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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Como participar da vida escolar dos filhos.

Há algumas atitudes que podem ser tomadas diariamente pelos pais, sem maiores sacrifícios ou custos, no que diz respeito à participação na educação dos filhos – que deve ir muito além do comparecimento à escola quando chamados ou do simples acompanhamento do dever de casa, que às vezes se resume à assinatura na agenda. a) Fale sempre bem da escola. Se ela tem problemas, discuta-os com ela, não com seu filho. Ele precisa de uma expectativa positiva em relação à vida escolar, para não se desestimular. b) Quando seu filho estiver de saída para a escola, abrace-o, deseje-lhe que aprenda coisas boas, que faça amigos, que tenha sucesso. c) Quando seu filho chegar da escola, procure saber como foi o seu dia, o que ele aprendeu, como se relacionou com o professor, com os colegas, com outras pessoas. d) Procure conhecer o professor de seu filho e, se julgar necessário, passe-lhe informações importantes sobre a criança. e) Se seu filho teve nota baixa, não espere ser chamado. Vá você mesmo à escola e procure saber o que está acontecendo. f) Procure manter com o professor de seu filho uma relação de respeito, consideração, solidariedade, carinho e, sobretudo, de cumplicidade na tarefa comum de formar um cidadão. g) Crie o hábito de observar o material escolar de seu filho. Elogie, nunca se esqueça de valorizar o que considerar positivo, em vez de só criticar o que considera negativo. h) Quando seu filho estiver com dificuldades, procure saber o que está acontecendo, localize o problema, compartilhe-o com a escola. Procure não se omitir ou julgar. Seja solidário. i) Comente com seu marido ou mulher, com tios e avós, os êxitos escolares de seu filho, por menores que sejam, a fim de que todos possam parabenizá-lo e reforçar sua auto-estima, seu autoconceito, sua autoconfiança. 5 Se falta tempo durante a semana, por causa do trabalho, aproveite o fim de semana para dedicar algumas horas a seus filhos. Uma que seja, porque é melhor uma hora bem aproveitada do que oito mal aplicadas. Crie histórias com eles ou peça que eles as criem, mesmo que fiquem curtas ou comecem pelo fim. Desenhe histórias. Para criar imagens e ilustrações não é preciso ter jeito para o desenho. Serve qualquer pincel, tinta, cola, recorte de jornais. Monte uma pecinha de teatro. Faça com que seu filhos cantem. Deixe que ajudem a compor os personagens e os cenários. Permita que cada um interprete de modo pessoal seu papel na peça, deixando que perceba sozinho traços mais sutis do personagem. Permita que dance e invente novas maneiras de se comunicar. Não devemos nos preocupar com a repetição exata das palavras se as crianças forem muito pequenas. Use e abuse do teatro de sombras, de bonecos. E, sobretudo, leia histórias. Isso contribui para a criança compreender a função da escrita e da leitura.

As responsabilidades da família no processo educacional

A atuação da família na escola deve ser complementar à ação educativa. Jamais deve funcionar como substituta da escola que não assume suas responsabilidades e tenta passá-las para os pais. A escola precisa dos pais, mas deve ser agradável para atraí-los. Com isso, destruirá o mito de que os pais não gostam de participar das atividades escolares ou não têm tempo para fazê-lo. Pesquisas mostram que os pais, 3 sobretudo os das classes menos favorecidas, valorizam a escola, até como uma forma de dar a seus filhos o que não tiveram. Os pais não precisam ser cultos. Podem e devem dar, principalmente, exemplos de vida. Os melhores exemplos de integração escola/família estão entre as comunidades mais participativas, ainda que menos favorecidas economicamente, e não entre as mais instruídas. Um dos exemplos de escola que não assume suas responsabilidades é a que se dedica apenas aos alunos que já vêm prontos, com bagagem cultural anterior, e, por isso, são os que se destacam e passam facilmente de ano. O aluno com dificuldade de aprender, que deveria receber maior atenção, passa a ser apontado como culpado de seu próprio fracasso, e não a escola. Em muitos países, os pais vêm o envolvimento na escola como um direito democrático; em alguns, como França, Alemanha e Dinamarca, é uma norma. O conceito de contabilidade – que torna públicos os sucessos e fracassos e as questões financeiras das escolas – foi implantado na Inglaterra, no Canadá e nos Estados Unidos. Os governos sabem que o envolvimento dos pais ajuda a elevar parâmetros. Estudos feitos na Austrália, na Inglaterra e nos Estados Unidos mostram que as escolas nas quais os alunos são bem sucedidos (tanto em termos de sucesso acadêmico como de atitudes positivas face à aprendizagem) são caracterizadas por boas relações casa-escola. Na Inglaterra e no País de Gales, as escolas devem fornecer aos pais informações detalhadas sobre o programa curricular; o desempenho acadêmico da escola em comparação com as outras da área e com a média nacional; e o aproveitamento dos alunos em relação a parâmetros nacionais. No Canadá, algumas províncias instauraram comissões de consulta a pais e nos Estados Unidos decidiu-se incluir os pais nessas comissões. Na Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda e Espanha, os pais têm assento em comissões decisórias, em nível estatal e nacional. As escolas são vistas como unidades autônomas e os conselhos escolares têm influência na tomada de decisões, até mesmo em relação ao currículo. O processo está mais adiantado na Inglaterra e no País de Gales, onde os órgãos de gestão (em que se incluem os pais) das escolas tomam todas as decisões importantes fora do contexto curricular.

A educação como responsabilidade do Estado

A educação como responsabilidade do Estado A Lei de Diretrizes e Bases (9.394, de 20/12/96) estabelece no artigo 1° que a educação abrange todos os processos formativos (família, trabalho, movimentos sociais, organizações da sociedade, manifestações culturais). O artigo 2° estabelece que a educação é um direito de todos e um dever do Estado; deve ser baseada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade; e deve proporcionar uma preparação plena para a cidadania e o trabalho. O artigo 12 estabelece os deveres da escola; o 13, os deveres do professor, e o 14, a gestão democrática da escola. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13/07/1990), também trata do assunto, nos artigos 53 a 58 (direito à educação; deveres do Estado; deveres dos pais; atuação do Conselho Tutelar; política de inclusão; contexto sociocultural).

História da educação

História da educação Para compreender a escola, é necessário conhecer o processo social que lhe deu origem. A educação era uma atividade exclusivamente familiar. Mas. quando a sociedade deixou de ser artesanal e se tornou industrial, foi preciso criar uma instituição que se responsabilizasse pela educação, assim como as roupas que as próprias famílias faziam passaram a ser produzidas em larga escala num estabelecimento chamado fábrica. Basicamente, temos dois tipos de escola: a) a do tipo religioso: surgiu na Alemanha, com a reforma protestante de Martinho Lutero, e é marcada por uma forte influência da família, que considera a escola como um bem seu, como uma extensão da casa. b) a cívica: surgiu na França, com Napoleão, que decidiu universalizar a educação e, com isso, deu origem às atuais políticas públicas de ensino. Ocorreu então a passagem da escola como extensão da família, às vezes complementada por um professor particular, no caso dos ricos, para a escola comunitária, destinada à massa trabalhadora, ou escola compulsória, para a qual a família entregava os filhos e dava a delegação de educá-los.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

É possível educar sem agredir? Como ?

A pergunta é: É possível educar sem agredir? Como? Vamos junto ver o significado de AGREDIR e AGRESSÃO ! 1.Ação ou efeito de agredir. 2.Bordoada, pancada. 3.Investida, ataque. 4.Provocação, hostilidade. 5.Ofensa, acometimento, ataque. 6.Psic.Conduta caracterizada por intuito destrutivo. Vamos ficar com o ITEM 6 (Conduta caracterizada por intuito destrutivo) Logo percebemos que: a AGRESSÃO nunca é benéfica, e NÃO devemos confundi-lá com o ato de "dar umas palmadas de vez em quando" o que não é de fato agressão, e sim uma forma de repudio, e desaprovação pelas ações ora negativas de seu filho.Sendo assim eu digo que AGREDIR os filhos é muito além de dar-lhes umas palmadas, já é mais que umas "varadas, palmadas e chineladas" é como diz o ITEM 2 são "bordoadas e pancadas" e isto é violência. Agora não que não seja possível educar seu filho sem lhe dar umas "palmadas sem agressão" mas no mundo de hoje onde a comunicação é ferramenta ideal para conquistas de bens e valores, pode ser interessante usar a comunicação e o diálogo como aliados da educação, mas umas palmadas em seus filhos jamais o deixarão com traumas, e até isto é benéfico. Então lembre-se "bater em seus filhos de forma agressiva é passar dos limites" mas educa-los com vara e com amor jamais prejudicará seu filho, pois até DEUS castiga aqueles a quem ama, e por que nós pais não daremos castigos aos nossos filhos? A questão é que hoje existem muitas proteções para evitar a violência no lar, e isto é bom, no entanto algumas "ongs e programas, modelo padrão de educação, mas isto esta errado. Dizer na TV, que umas cintadas não ajuda é querer impor dentro do meu lar padrões fora da palavra de Deus. Eu fico pensando que a BÍBLIA é de fato o nosso guia prático de vida e ela fala direitinho a DIFERENÇA entre EDUCAR e AGREDIR, da uma olhadinha no que diz Provérbios 19.18 Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar. Castiga o teu filho enquanto há esperança, ou seja eduque-o enquanto é tempo, e enquanto ele estiver em suas mãos e sob sua responsabilidade. Este Castigo não é a AGRESSÃO, mas a aplicação da correção seguida de conscientização, pois se seu filho nunca for advertido que tipo de adulto ele será? Uma pessoa sem limites, por que seus pais o deixaram fazer tudo, um gastador, por que seus pais não o ensinaram o valor do trabalho e da vida. E todos estes ensinamentos começam bem cedo. ...mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar. Ou seja não use de AGRESSÃO ou de VIOLÊNCIA, não bata em seu filho em oras de STRESS, em meio a decisões importantes, na frente de outras pessoas e etc. PAIS, vamos acordar estamos dando mais atenção para o que os "formadores de opiniões" estão dizendo sobre educação, sendo que a BÍBLIA é o MANUAL COMPLETO para nossa vida prática seja em todas as áreas. Amados, educar com vara e repreender seus filhos não vai mata-los, é melhor fazermos isto hoje, do que mais tarde passarmos vergonha, leia a BÍBLIA e confirma você mesmo. PROVÉRBIOS 10.1 O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe. PROVÉRBIOS 13.24 O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga. A DISCIPLINA LIVRA A CRIANÇA DA MORTE Pv.23:13 diz que a disciplina como a vara não matará a criança. Muito pelo contrário. Poupará a sua vida de uma morte prematura ( Pv.19:18 ) e possivelmente de uma eternidade no inferno: "Tu a fustigarás com a vara e livrará a sua alma do inferno" Pv. 23:14. Disciplina sempre visa o bem estar do filho. Não visa punição, mas criação. O fruto de disciplina dos filhos é um lar tranqüilo - "Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias a tua alma" Pv. 29:17. Quem não quer ter filhos sob controle? Quem não quer ter paz no lar? A correção agora, mesmo que custe e cause dor, trará inúmeros benefícios aos pais e ao filho. Que alvo desejável! Que princípio encorajador! Vale a pena, papai! Vale a pena, mamãe! Corrijam agora, e recebam descanso depois. Princípios de Disciplina: 1 - Disciplina segue instrução clara e objetiva. 2 - É uma expressão de amor. 3 - Tem de ser administrada com diligência e coerência. 4 - Não deve machucar ou ferir a criança, mas causar uma certa dor temporária. 5 - Disciplina visa restauração e correção, não punição. 6 - Deve incluir o uso da vara, embora outras formas de disciplina talvez sejam apropriadas em certos casos. 7 - Disciplina é necessária por causa da natureza pecaminosa da criança. 8 - Poupará a vida (alma) da criança da morte. 9 - Disciplina apropriada não prejudica a criança. 10- Dará uma vida de paz e sucesso aos pais e filhos. Exige coragem ter filhos? Talvez, mas exige muito mais. Exige bom senso para seguir o padrão bíblico. Quem precisa de coragem são os pais que preferem fazer as coisas "do seu jeito", ignorando o conselho claro da Palavra de Deus. Repasse esta mensagem para seus amigos cristãos, para que possamos compartilhar dicas e idéias.

sábado, 16 de maio de 2009

10 dicas para ensinar seus filhos a gostarem de ler

10 dicas para ensinar seus filhos a gostarem e ler Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papéis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler. Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo. 1. Escolha uma hora bem calma Com as crianças Nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente. 2. Faça da leitura um prazer A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente. 3. Mantenha o fluxo Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para auto-correção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras. 4. Seja positivo Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc. 5. Sucesso é a chave Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. 6. Visite a Biblioteca Encoraje seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa. 7. Pratique regularmente Tente ler com seu filho todos os dias da semana. “Pouco, mas freqüentemente” é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos. 8. Converse com o pimpolho Provavelmente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura. 9. Fale sobre os livros Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação. 10. Varie sempre Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges). Para quem ainda não acredita no potencial das crianças como leitoras, saiba que elas são experts em comentar livros infantis. E você? Que métodos tem usado para estimular seus filhos (ou alunos, porque não?) a gostarem de ler?

sábado, 11 de abril de 2009

Como estimular o senso de organização nas crianças

Como estimular o senso de organização nas crianças Crianças podem ser espertas quando estão determinadas a testar o limite da sua paciência. Casas com crianças são inegavelmente mais difíceis de organizar do que outros ambientes. Mas a persistência em uma educação dos filhos voltada à disciplina pode descomplicar a vida dos pais . Quem desarruma é o responsável direto por colocar os objetos de volta a seus lugares. O sucesso dessa técnica depende de se esperar que a própria criança organize seus pertences, sem fazer no lugar dela a tarefa que é exclusivamente dela. Dê o exemplo e mantenha suas coisas em ordem. Estabeleça punições para o caso de as tarefas combinadas não serem cumpridas Um exemplo é a perda do direito a assistir televisão por um tempo previamente determinado como resposta a cada dia em que o divertimento não for sucedido de arrumação dos objetos pela criança. Estipule recompensas quando o combinado for cumprido Na situação contrária, em que os filhos atendem ao que foi combinado, podem ser estipuladas recompensas extras, ao lado da própria permissão às brincadeiras. É o caso de prometer um presente, levá-los a seu local favorito no fim de semana ou permitir que comam suas guloseimas preferidas. Além de recompensas, o senso de organização das crianças pode ser estimulado por brincadeiras que envolvam a tarefa de reordenar os brinquedos deixados fora de lugar. A mãe pode apostar com o filho que organizará um determinado número de peças em um intervalo menor do que a criança. Faça listas de trabalho diário e as coloque numa altura que possa ser vista pelas crianças. Cheque cada tarefa depois que eles terminarem. Ensine-as como fazer coisas para elas mesmas, mas ajude-as a serem bem sucedidas.Por exemplo, se você quer que elas ponham a mesa todas às noites, faça um desenho num papel para que elas o sigam. Isso economizará o seu tempo e ajudará às suas crianças a crescerem e a aprenderem. Assegure-se de que elas tenham um lugar para suas coisas. Brinquedos, roupas, livros precisam ter espaços adequados para serem organizados – e as crianças devem saber onde é esse lugar. Em casas com mais de uma criança, o ideal é que os brinquedos de cada filho sejam diferenciados de alguma forma. Uma boa opção é determinar que as peças de cada um tenha uma cor ou tom específico. Assim, ficará fácil descobrir quem não organizou seus pertences após a diversão. Ensine-as a arrumarem seus quartos pelo menos uma vez por semana. Abaixe as varetas do armário de roupas para que fiquem na altura da vista delas. Assim será mais fácil para elas pendurarem as suas roupas. Os bichos de pelúcias e brinquedos podem ficar em arcas ou prateleiras. Ajude as suas crianças a montar seus próprios arquivos. Consiga-os em cores brilhantes, com pastas de arquivo penduradas, junto com arquivos em papel manilha com etiquetas. Ensine a elas que uma vez que um arquivo tem 50 papéis dentro, elas deveriam jogar alguma coisa fora antes de inserir alguma coisa nova – ou iniciar uma pasta de arquivo nova. Ajude-os a separar o uniforme completo na noite anterior. Para evitar uma correria logo pela manhã, ajude suas crianças a arrumar as suas roupas que vão usar no dia seguinte, na noite anterior. Etiquete os livros para dificultar a perda e assegure se que a mochila tenha todo material necessário a seus filhos. Ensine a suas crianças a colocar o dever de casa completo em suas mochilas. Mas assista-as fazendo isso até que elas possam fazer isso sozinhas, sem supervisão. Faça para elas uma lista das coisas, se necessário. Institua uma “Caixa de Guardados”. Quando um brinquedo ou outro item é deixado fora do lugar, pegue-o e coloque-o na Caixa de Guardados. A regra: não interessa qual o dia em que isso aconteceu, mas o objeto não será devolvido novamente pelos próximos 7 dias – ou 5, ou 3 dependendo do nível de gravidade.

sábado, 28 de março de 2009

O que os pais fazem melhor do que as mães?

O que os pais fazem melhor do que as mães?
(o que deixar para o pai fazer) O que o pai faz melhor que a mãe, sem dúvida, é a transmissão do limite que todo ser humano tem. O pai vem "tirar o filho da mãe", isto é, tirar de uma posição de “completude”, desejada pela mãe, para a incerteza. Dá uma categoria de existente para a criança e por isto limitada. Traz esta incerteza, como uma dúvida que nos tira do programado, que quebra a onipotência, materna e infantil, tão necessária para criar a própria subjetividade. É por existir uma “castração” paterna que o desejo e a criação podem acontecer. Com a incerteza, podemos nos lançar para a crença, para a ilusão e os ideais. A voz grossa ajuda a colocar limites? O limite não depende de voz grossa, mas sim de uma firmeza e coerência no discurso. O pai tem uma tendência a ser mais respeitado porque ao colocar o limite o faz com segurança, com a certeza de que o que fala é certo (embora às vezes não seja), sem rodeios, é objetivo. Um limite não combina com falas longas. A mãe, digamos, se alonga e não convence, deixa dúvidas. O que as mães poderiam revezar com os pais? As mães poderiam revezar mais os momentos a sós com os próprios filhos. É importante a convivência conjunta, mas a convivência a sós, de cada um (pai e mãe) com seu filho, é riquíssima. Enquanto a mãe descansa de seu "maternalismo" o pai pode ir andar de bicicleta com o filho, tomar água de coco, conversar bobagens, rir junto... E vice-versa. Saudável e com efeitos maravilhosos nas relações parentais. A mãe deve exclusivamente trocar as fraldas, dar comida, banho ou ir à reunião da escola? O pai pode também fazer estas tarefas. E mãe e filho agradecem essa contribuição. Há casos em que o pai assume literalmente estas funções, por circunstâncias, escolha ou falta de escolha. E nada de ruim acontece. Haverá problemas apenas se o pai se sentir culpado por não fazê-lo, supondo-se desqualificado ou impotente. Ou, pior ainda, se entender que seu lugar é idêntico ao de sua mulher. Pais separados - o que muda na definição dos papéis de cada um? o que é importante manter em casos assim? Numa separação o mais importante é que um pai não denigra a imagem do outro. Na ausência de um deles, muitas vezes os dois papeis passam a serem assumidos concomitantemente pelo outro. Há quem hoje seja "pãe" e consegue distinguir perfeitamente a hora de ser cada um deles. Como o caso de muitas mulheres separadas e que sustentam família ou de pais que assumem seus filhos sozinhos. Abrir o mundo pra criança Antes de nascer a criança estava numa "bolha" (barriga), protegida pela mãe e ao nascer, a mãe tenta preservar este filho numa "bolha imaginária", protegendo do mundo externo, das frustrações e sofrimentos naturais da existência humana. O pai é o elemento que vem ajudar este filho a se libertar e aprender a lidar com as intempéries que não terá como fugir. É o pai que diz: "coloca no berço e vem dormir...", "agora eu fico com ele". O pai faz um corte que leva o filho ao campo das possibilidades, a possibilidade dele ser um sujeito com desejo, ou seja, humano. Pai mesmo é aquele que dialoga com seus filhos, discute possibilidades, demonstra seu afeto, preocupa-se com os cuidados necessários e com a educação adequada. É aquele que sabe que a boa educação está no próprio filho, na troca. Pai mesmo é aquele que observa, examina, acompanha, faz atividades junto, enquanto alguém que está ao lado, parceiro, nas dúvidas, nas incertezas e alegrias. Pai mesmo sabe que incerteza não é impotência. Dados:No Brasil, um censo realizado em 2000 revelou que, do total de 44,7 milhões de famílias, 11,2 milhões eram dirigidas por mulheres. Na Nicarágua, 25% dos filhos moravam apenas com a mãe. Na Costa Rica, o número de crianças que não receberam filiação paterna aumentou de 21,1% para 30,4% na década de 90.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Filhos que manipulam os pais.Por incível que pareça existem muitas crianças que conseguem manipular os pais.

Filhos que manipulam os pais Que chato dizer “não” para o meu filho. Certamente você já deve ter seguido essa linha de raciocínio pelo menos uma vez na vida. Mas saiba que esse “não”, futuramente, pode ser uma tacada certeira para o decorrer da relação pai e filho.O problema mora justamente aí. Muitos pais acham que dizer sim ou aceitar tudo que as crianças pedem irá compensar a ausência enquanto trabalham fora. Ou simplesmente porque dizer sim é mais fácil, estão cansados para escutar as reclamações e choradeiras dos pequenos. Aceitar tudo o que o querido de casa determina é a porta de entrada para uma má educação por parte dos pais. O reflexo disso é visto não tão somente dentro de casa, mas o falso autoritarismo da criança é transportado para o mundo externo, ou seja, à escola e também nas relações com outras crianças. É cada vez maior o número de queixas de professores em relação à indisciplina e à falta de limites de crianças, fruto de uma educação refém das normas e determinações do filho. O novo dono da casa - Com apenas três anos de idade já é possível detectar traços de dominação no ambiente familiar. Na base do condicionamento, ela vai se acostumando a executar determinadas ações que nem sempre são aconselháveis para uma boa formação educacional.E isso é ruim para a criança, pois, sem saber, terá enorme dificuldade de convivência com os demais. Inicialmente, pelos pais permitirem tudo, a criança tende a não se sentir amada. Excesso de tolerância pode significar indiferença e falta de amor.Conseqüentemente, esse ambiente centralizador gera insegurança e até mesmo agressividade no comportamento infantil. Já em um ambiente estranho, a criança terá grandes dificuldades para agir, pois não será a “dona do pedaço”, fazendo com que a insegurança e a agressividade se transformem em autodefesa.Mostrar para a criança o que pode e o que não pode, fazendo com que reconheça sim e o não. Ficar bravo quando a criança faz algo errado e mostrar que ficou feliz quando acerta na sua atitude.Não há como cuidar dos filhos “sob uma redoma” onde tudo é permitido. A sociedade vai cobrar limites e nem tudo que a criança quiser vai conseguir, assim sendo por toda a vida. Estabelecer limites e disciplina requer paciência e firmeza. Os pais precisam entender que poupar o filho de situações difíceis, super protegendo-o, abrindo mão dos limites, é o primeiro passo para problemas mais sérios na adolescência. Criança que cresce achando que tudo pode e que só terá coisas boas na vida terá mais propensão a ser seduzido por outros fatores que funcionam como “iscas” para fugir da realidade que encontrará, entre os quais a bebida e as drogas. Portanto, pense duas mil vezes antes de dizer um “sim” ou “não”. Em breve, seu filho agradecerá por isso.