São 28 peças observe na tabela :
Um dominózinho para o papai e junto a sacolinha de TNT e uma carinha do papai em eva.
Cadernetinha do papai
São 28 peças observe na tabela :
Um dominózinho para o papai e junto a sacolinha de TNT e uma carinha do papai em eva.
Cadernetinha do papai
Em uma reunião de pais, numa Escola da periferia,a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora,deveriam achar um tempinho para sededicar e entender as crianças.Mas a Diretora ficou muito surpresa quando um pai selevantou e explicou, com seu jeito humilde,que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo.Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para provero sustento da família.Mas ele contou, também,que isso o deixava angustiado por não ter tempopara o filho e que tentava se redimirindo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó,sabia, através dele, que o paitinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio decomunicação entre eles. A Diretora ficou emocionada com aquela história singela eemocionante.E ficou surpresa quando constatouque o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola. O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um paiou uma mãe se fazerem presentes ,de se comunicarem com o filho.Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.
Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso".
Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não faça isso" é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece.
A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação da as capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende.
A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a consegue.
Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente.
A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a emoção de surpresa.
Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se.
A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar suas próprias emoções.
Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente.
O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.
Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear.
A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento de que se basta a si mesma. "Levá-la para passear" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir com ela passear" é associar-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.
Não faça sermões morais à criança pequena.
As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e "sermões" que as contenham valem somente como expressão inteligível de uma estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.
Sempre cumpra as suas promessas.
Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu espírito origem à descrença.
Sempre diga a verdade para a criança.
A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade
Pai Herói
Você era tão alto, tão forte,tão sábio...
Era você quem consertava as coisas quebradas, quem supria todas as necessidades, quem dava as recompensas.
Você era a fonte de todas as melhores histórias, o que cantava as canções, o que inventava os jogos.
Você tinha na cabeça todos os fatos e todos os números, conhecia todas as regras, todas as leis.
Era você que distribuía justiça,que ensinava técnicas.Você explicava o ciclo de vida do mosquito, como funcionava a máquina de costura e as órbitas dos planetas com a mesma clareza e competência.
Você cultivava repolhos que pareciam borboletas.Você nos mostrou como trabalhar com madeira, como fazer um suflê, ou costurar um botão,ou enxertar uma rosa.
Nos ensinou a olhar e a prestar atenção, a pensar, a questionar ,a explorar.
E então, como mágica, você se transformou, bem na nossa frente, num homem de estatura comum - um homem que levava o cachorro para passear antes do café da manhã e tirava uma soneca depois do almoço de domingo.
Você se transformou num homem até mais baixo que os nossos amigos.
Gentil, educado, paciente - mas, do nosso ponto de vista um pouco antiquado.
Pois nós havíamos crescido e descoberto para nós novos heróis ,ou melhor, meio-crescido.
O tempo passou, e ficamos mais sensatos.
E vimos, por fim, que você era realmente o
SUPER-HOMEM,
e que, uma vez feito seu trabalho em nosso benefício,preferiu retomar seu suave disfarce.
(autor desconhecido)
Muito Obrigado, Pai
Por ter me entendido enquanto eu crescia
e por ter aceitado minhas tão rápidas mudanças.
Deve ter sido difícil manter-se em calma comigo,
mas você sempre tentou e quase sempre conseguiu.
Por ter me ouvido e ter me dado claras e breves respostas
às dúvidas e perguntas que eu levava a você.
Por ter reforçado minha confiança para continuar
revelando meus pensamentos e sentimentos.
Por ter me aplaudido quando fui verdadeiro,
por ter me compreendido quando eu disse mentiras,
por ter me provado que elas maculam nosso caráter.
Por ter me falado sobre os seus erros e sobre
as coisas que você aprendeu com eles.
Isso fez com que eu aceitasse meus próprios
erros, que também aprendesse e que me perdoasse.
Por prestar-me atenção e gastar tão grande
parte do seu tempo comigo.
Isso levou-me a acreditar que sou importante
e que tenho muito valor.
Por agir sempre do modo que desejou que eu agisse.
Foi assim que você me deu um modelo positivo para seguir.
Por confiar em mim e me respeitar mesmo
quando eu era menor do que você.
Por ter considerado meus sentimentos e necessidades,
e ter me mostrado muitas vezes
que elas eram semelhantes às suas.
Pelos elogios e pelos incentivos.
Foi sempre por isso que eu me senti bom
e quis continuar sendo digno da sua fé em mim.
Por ajudar-me a explorar meus talentos e potenciais.
Por ter me ensinado que para ser feliz
eu tinha que ser eu mesmo e não como você
ou igual a outros que você admirava.
Por ser você mesmo e por não desistir da felicidade.
Com isso eu aprendi a buscar uma vida feliz,
bem sucedida e satisfatória.
Obrigado, Pai
Por sempre ter me ouvido.
Ouça-me mais uma vez agora :
EU AMO VOCÊ!
Silvia Schmidt
*Humancat*
A origem do Dia dos Pais
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.
Em outros países
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.
Na Itália e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.
Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.
Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.
Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.
Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.
Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).
Quase um Super Homem
A cena é clássica. E costuma se repetir em várias famílias. Na infância, os filhos se aproximam do pai. É ele quem leva a molecada para se divertir no parque, que faz as brincadeiras dentro de casa, que se une aos pequenos na hora da bagunça... Enfim, é ele quem assume o lado mais divertido da criação. Para meninos e meninas com até 10 anos de idade, geralmente o pai é tido como um verdadeiro herói, capaz de realizar todos os desejos e superar as dificuldades com um passe de mágica.
Essa figura do pai-herói é muito comum, e o psicólogo Aguinaldo Gomes, da Universidade Estadual Paulista, garante que ela não traz nenhum entrave para o desenvolvimento infantil. "O problema é quando essa cumplicidade atrapalha o estabelecimento uma relação de autoridade com os filhos", diz.
E como é possível perceber quando os limites estão sendo ultrapassados? Acima de tudo, é importante ter bem claro que, apesar de toda a amizade que se constrói com os filhos, o pai jamais pode abrir mão de sua identidade. Se o moleque quer jogar videogame até tarde da noite e tem aula na manhã seguinte, a melhor solução não é sentar ao lado dele no sofá e assumir um dos controles para tornar o jogo mais emocionante, mas dizer "não" com firmeza, para que a criança perceba que, mesmo diante de um herói, nem tudo é possível.
A importância do pai
Antigamente, o pai quase nem chegava perto do bebê. Hoje, ele participa de tudo. Mesmo assim, não é todo mundo que percebe a importância dele.
“O bebê, logo depois de nascer, costuma se acalmar e parar de chorar ao ouvir a voz do pai. Por isso, muitos obstetras encorajam o pai a conversar com o filho assim que ele nasce”, conta Stéphanie Sapin-Lignières, coordenadora do curso Prepar e mãe de Annelys, Custódio Carlos, Frederic e Valerie. Outra prova de que o pai é importante vem com a pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, intitulada Vivências de Casais com o Aleitamento Materno do Primeiro Filho. Ela mostrou que o pai exerce, sim, influências positivas ou negativas nesta fase. Seu jeito de agir afeta a auto-estima da mulher, o que pode alterar a produção de leite e os padrões de sono dela.
Outra prova de que o pai é importante vem com a pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, intitulada Vivências de Casais com o Aleitamento Materno do Primeiro Filho. Ela mostrou que o pai exerce, sim, influências positivas ou negativas nesta fase. Seu jeito de agir afeta a auto-estima da mulher, o que pode alterar a produção de leite e os padrões de sono dela.
Mas, se o pai é tão importante, por que a licença paternidade é tão curta? Em 1988, a nova Constituição deu aos pais cinco dias em casa assim que a criança nasce. Acha pouco? Pois antes era pior: a licença do pai era de um dia só. Já as mães têm direito a quatro meses com o filho (desde que tenham registro na Carteira de Trabalho) – mas, em outubro, o senado aprovou o projeto de lei da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) que prevê o aumento da licença-maternidade para seis meses. O projeto ainda tem de ser votado na Câmara dos Deputados. Se aprovado, a medida será facultativa para as empresas.
A mesma senadora também tem um projeto para aumentar a licença-paternidade para 15 dias. “Na época em que fizemos o projeto, houve uma grande demanda de homens pedindo para que nós os incluíssemos”, diz Patrícia, mãe de Lívia, Ciro, Yuri e Maria Beatriz. No fim, ela fez dois projetos.
Para Rachel Niskier, mãe de Eduardo e Mauro e avó de Gabriel, coordenadora da campanha “Licença- Maternidade: seis meses é melhor!”, da Sociedade Brasileira de Pediatria, é bom dar um passo de cada vez. “Durante toda a campanha, nunca nos esquecemos de mencionar o pai. Só que não dá pra pedir tudo ao mesmo tempo. A aprovação do projeto no senado abre caminho para discutirmos a licença paternidade também”, diz ela.
O projeto de Patrícia não é o único em trâmite. Há um projeto de lei do deputado Vieira da Cunha (PDTRS) que prevê o aumento da licença para dez dias e já foi aprovado por uma comissão especial. Agora, será votado em regime de prioridade pelo Senado.
Mas tem gente que quer batalhar por mais.
A ANTROPÓLOGA MIRIAN GOLDENBERG QUESTIONA SE 10 OU 15 DIAS SÃO SUFICIENTES PARA QUE O PAI PARTICIPE DA FORMAÇÃO EMOCIONAL E SOCIAL DA CRIANÇA. “ZELAR PELO RECÉM-NASCIDO É MUITO MAIS DO QUE GARANTIR O ALEITAMENTO MATERNO. ESSES PROJETOS SÃO SÓ UM PONTAPÉ INICIAL. O JUSTO SERIA DISCUTIR COMO APROXIMAR MAIS AS RESPONSABILIDADES E OS PODERES DO PAI E DA MÃE DENTRO DE CASA”, DIZ.
Rachel concorda: “O pai tem de estar presente sempre. Ele não amamenta, mas dá carinho e proteção. Quanto mais tempo passar com o filho, melhor. Não é só questão de ajudar, é participar”. E, se a gente reconhece o papel do pai na criação dos filhos, influencia os outros a pensarem igual. “Tem pediatra que diz: ‘Pai, pode ficar aí, não precisa entrar na sala para a consulta’. Isso não está certo”, diz Rachel. Mirian costuma sempre citar a Suécia, país onde a licença dura até 16 meses e vale para ambos os pais (eles decidem quem fica em casa). Avançando aos poucos, quem sabe a gente siga o exemplo deles.
Fonte: http://revistapaisefilhos.terra.com.br/