Páginas

sábado, 16 de maio de 2009

Papai quase um super homem!

Quase um Super Homem A cena é clássica. E costuma se repetir em várias famílias. Na infância, os filhos se aproximam do pai. É ele quem leva a molecada para se divertir no parque, que faz as brincadeiras dentro de casa, que se une aos pequenos na hora da bagunça... Enfim, é ele quem assume o lado mais divertido da criação. Para meninos e meninas com até 10 anos de idade, geralmente o pai é tido como um verdadeiro herói, capaz de realizar todos os desejos e superar as dificuldades com um passe de mágica. Essa figura do pai-herói é muito comum, e o psicólogo Aguinaldo Gomes, da Universidade Estadual Paulista, garante que ela não traz nenhum entrave para o desenvolvimento infantil. "O problema é quando essa cumplicidade atrapalha o estabelecimento uma relação de autoridade com os filhos", diz. E como é possível perceber quando os limites estão sendo ultrapassados? Acima de tudo, é importante ter bem claro que, apesar de toda a amizade que se constrói com os filhos, o pai jamais pode abrir mão de sua identidade. Se o moleque quer jogar videogame até tarde da noite e tem aula na manhã seguinte, a melhor solução não é sentar ao lado dele no sofá e assumir um dos controles para tornar o jogo mais emocionante, mas dizer "não" com firmeza, para que a criança perceba que, mesmo diante de um herói, nem tudo é possível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário