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terça-feira, 2 de março de 2010

Será que os avós deseducam os netos?



Mais de uma vez descobrimos nos bolsos de nossos filhos "provas" de pequenos caprichos dos avós que talvez não permitiríamos... Quem é que lhes permitiu? Somente nossos próprios pais são capazes de contradizer nossas regras com tanta naturalidade. Porém, não há motivos para preocupação. A função dos avós não é a de educar nossos filhos e, se soubermos que a educação é feita em nossa casa, não há perigo de que os avós façam de nosso filho uma criança mimada e caprichosa.
Se, mesmo para nós, pais, custa resistirmos às bajulações e pedidos de nossos pequenos tiranos, não podemos estranhar que seus avós sejam ainda mais suscetíveis diante deles. Com certeza, temos observado (ou suspeitamos) que, quando estão juntos, a disciplina, que tanto esforço nos custa manter em casa, sofre um grande relaxamento. E isso nos preocupa. Afinal, os avós deseducam os netos ?
Em geral, a resposta é negativa, desde que se observe uma condição: os avós NÃO deseducam se o papel que cumprirem com seus netos for o de simplesmente avós. O problema surge quando há conflito entre os papéis...
Em primeiro lugar, a responsabilidade sobre a educação e formação dos filhos pertence aos pais e não é delegável. São eles que planejam as principais linhas educativas, os hábitos e os valores humanos que desejam transmitir a seus filhos.
Certamente, os avós podem apoiar essa tarefa, porém, nunca devem permitir que lhes repassem essa responsabilidade. Outro ponto diferencial é a disponibilidade de tempo, que pode ser também a origem ou a desculpa para que recaiam sobre eles os deveres que não lhes correspondem.
Hoje em dia, os avós dispõem de mais tempo que os próprios pais. Quando lhes é confiado a supervisão e cuidado com as crianças durante períodos de tempo desproporcionais, é compreensível que a criança acabe se confundindo.
Além disto, há outra diferença essencial entre pais e avós, que as crianças percebem rapidamente: é mais fácil entender-se com os segundos. Mas por que isto acontece?
Talvez porque os avós tenham um ritmo mais pausado, porque mantêm o temperamento diante das catástrofes, porque como não recai sobre eles a responsabilidade educativa, eles não são continuamente exigidos.Tudo isso produz uma cumplicidade, uma relação especial entre avós e netos.
Sem dúvida, não é este último aspecto da relação avós-netos que deve nos preocupar. Esse é, precisamente, o que mais benefícios traz para ambas as partes. Nossos pais e nossos filhos têm muito o que conversar, e a relação entre eles será tanto mais enriquecedora, quanto mais estreita e livre de interferências for. Por isso, não só não devemos temer incentivá-la como, ao contrário, temos de nos esforçar para que as duas gerações possam desfrutar de maior familiaridade e trato.
Os pais têm de ver isso como uma vantagem, da qual toda a família pode se beneficiar. Mas desde que uns e outros saibam qual o seu lugar: os pais, como principais responsáveis pela educação dos filhos, e os avós, como colaboradores nesta tarefa, distribuidores de carinho e compreensão. O perigo de que os avós deseduquem os netos não existirá desde que as crianças não tenham dúvidas sobre onde reside a autoridade.
Precisamente, o natural é que os avós consintam pequenos caprichos que os pais não toleram. Sem dúvida, quando os pais dependem excessivamente da ajuda dos avós, a criança pode chegar a se confundir sobre qual é a sua casa, porque os avós fazem o papel de "pais diurnos". Nesse caso, os pais acabam de mãos atadas para exercer sua autoridade natural. Mas como evitar isso?
A solução não é impôr barreiras ou evitar que os filhos se relacionem com seus avós. Quanto mais eles estiverem juntos, melhor para ambos. O importante é que os pais conservem seu protagonismo, ou seja, que sejam eles que tenham as rédeas das exigências e dos hábitos incentivados em cada etapa de desenvolvimento de seus filhos. Desde que os pais saibam manter seu posto de "capitães do barco", os avós podem desfrutar do seu: o de "coronéis aposentados".
Assim, enquanto aos pais nós dizemos "mimo sim, mimar não", para os avós podemos garantir que não só podem distribuir mimos aos seus netos, como também podem conceder-lhes algum outro capricho sem medo.
Um caso diferente é quando o avós permitem ao neto fazer travessuras, como quebrar coisas ou fazer gritarias. Não ser responsável pela educação do neto não significa que não devam se importar com ela. Eles podem fazer juntos uma excursão "de ataque" ao armário de doces, porém é óbvio que os avós devem corrigir o neto quando ele bate em outra criança no parque. Além disso, da sua privilegiada posição na relação com seus netos, os avós têm a possibilidade de planejar outros pontos de exigência diferentes e complementares aos que os pais propõem.
As crianças, rapidamente, enxergam neles poderosos aliados para fazer uma excursão furtiva à sorveteria. Porém, em troca, aceitam orgulhosamente qualquer orientação que estes bondosos seres lhes proponham. Por exemplo: quando comem com a avó, talvez os netos peçam para que ela lhes sirva batatas fritas em vez de legumes. Em contrapartida, tentam seguir suas orientações sobre a forma de segurar a colher...
São detalhes que, talvez os pais, no dia a dia, costumam deixar em segundo plano para poderem ensinar aos filhos coisas mais necessárias. E esses mesmos pais, conscientes dessas pequenas lacunas, podem propor aos avós que se ocupem delas.
Por último, cabe também falar do caso em que os avós contradizem os conselhos dos pais. Para que isso não ocorra, devemos tomar as medidas apropriadas, como evitar deixar toda a responsabilidade educativa nas costas dos avós. Também é conveniente que conversemos com os avós sobre nossas ideias a respeito da educação das crianças. Podemos seguir ou não seus conselhos, como melhor nos pareça, porém sempre é bom escutá-los e, se for oportuno, aceitar sua ajuda e colaboração.
O que não devemos permitir é que a solução chegue a ser cortar o contato da criança com os avós, porque ambos se necessitam e têm direito a enriquecer-se mutuamente...
É importante que pais e avós não discutam sobre a educação das crianças na frente delas. Se surgir alguma divergência, podem solucioná-la permitindo que sejam os avós que cedam ao capricho. Na casa dos avós, que sejam eles a ditar as normas e que decidam se vão comer torta na sobremesa ao invés de frutas.
Desta forma, os pais relaxam um pouco, a educação das crianças não se perde e elas ficarão desejosas de voltar a visitar os avós...
Fonte: www.portaldafamilia.org

terça-feira, 14 de julho de 2009

Férias (Crianças em casa)Cuidados em dobro !!!!!!!

Crianças em casa pedem cuidados em dobro nas férias Acidentes domésticos são muito comuns nesta época do ano
Para quer as férias escolares não virem o pesadelo dos adultos, os pais precisam redobrar os cuidados com as crianças. Conforme estatísticas médicas, os campeões em atendimentos em pronto socorro durante as férias são as queimaduras, intoxicações, quedas e afogamentos. Entre os ambientes com altos índices de acidentes, a cozinha é campeã: fogão, botijão de gás, tomadas, baldes, talheres e objetos cortantes tornam-se elementos de alto risco.
O contato com medicamentos e produtos químicos, que podem causar intoxicação e queimaduras, provoca muitos acidentes. O mesmo vale para tanques e vasos sanitários sem a devida fixação no chão, que podem levar a lesões abdominais e ferimentos graves. Também podem acontecer cortes provocados por batidas em pontas de mesas, aspiração ou ingestão de corpo estranho, a exemplo de brinquedos e pequenos objetos, o que pode causar insuficiência respiratória aguda", o armazenamento de produtos químicos em recipientes como garrafas de refrigerante podem confundir as crianças, levando-as a ingerir estes produtos e podendo levá-las a morte. "Os pais devem ficar atentos também a piscinas e baldes ou recipientes com água, que podem provocar afogamento. Materiais pérfuro-cortantes, como facas e tesouras, devem ser mantidos fora do alcance dos pequenos. Outras recomendações são evitar tomadas, fios elétricos, tapetes soltos próximo dos móveis para não escorregar, colocar grades de proteção nas camas das crianças menores e não permitir, de forma alguma, crianças na cozinha".Traumas e fraturas em braços e pernas também são bastante comuns. Boa parte das contusões, entorses e até mesmo fraturas sofridas por crianças ocorrem dentro de casa. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP), a região mais atingida nos pequenos é o membro superior, cerca de 26% dos casos, sendo a fratura mais comum no antebraço, principalmente o punho. Já no membro inferior a perna é a parte mais atingida".Em relação aos olhos da criançada, os ferimentos com objetos pérfuro-cortantes, como tesoura, lápis e faca são os principais incidentes. "Neste caso, é preciso procurar imediatamente a emergência. Mas se forem por produtos de limpeza, o indicado é lavar logo com água corrente e procurar a emergência. E de preferência levar o frasco do produto,Caso algum corpo estranho ou objeto fique preso ao olho, os responsáveis não devem tentar removê-los ou usar qualquer tipo de substância, mesmo que seja colírio, para tentar melhorar. É importante procurar um médico.A presença de um adulto é indispensável para supervisionar toda e qualquer brincadeira, para evitar esses acidentes.
A dica para os pais é incentivar a criança a explorar o ambiente em que se encontra, mas sempre acompanhada. Crianças entre 2 e 6 anos, por exemplo, estão na idade de desenvolverem sua capacidade física e cognitiva, necessitando de atividades que ofereçam esse estímulo. Elas precisam de atividades passivas ou tranqüilas, como leitura e televisão, além de tempo para brincar, correr e pular .Prevenção Para evitar escorregões e quedas, é indicado que as crianças usem calçados anatômicos e com solado antiderrapante.Para evitar problemas dentro de casa, uma opção é substituir alguns brinquedos pela versão alternativa, a exemplo da massa de modelar feita de farinha de trigo e anilina, que descarta os riscos de intoxicação caso seja ingerida. Ainda que sejam aparentemente inofensivas, a necessidade de um adulto para supervisionar as brincadeiras e sempre estar alerta para os objetos e materiais que possam oferecer risco às crianças.Embora a faixa etária mais comum dos acidentes domésticos seja a pré-escolar, já que as crianças não têm muita firmeza na marcha e desconhecem o perigo, os pais também devem ficar atentos aos pré-adolescentes e adolescentes, quando os traumas são mais relacionados aos acidentes em esportes e lazer, como quedas de bicicletas, por exemplo. "Com um pouco mais de atenção e cuidado, pais e filhos vão poder curtir as férias de forma tranqüila, alegre e saudável, sem contratempos .

sábado, 16 de maio de 2009

Dicas de Amamentação A amamentação é a fase mais importante da vida do seu filho. O leite materno não só evita doenças futuras nos pequeninos, como também ajuda a evitar o câncer no colo do útero nas mamães, amamentando você volta ao seu peso mais rápido. Muitas mulheres acham que amamentar dói, a maneira correta é quando o bebê for mamar não dar só o bico do seio para ele e sim a aureola do seio, porque se ele pegar só o bico vai rachar, e sempre dar os dos seios para ele mamar, primeiro o esquerdo e depois o direito ou vice-versa. O importante e você estar calma e relaxada, depois é só curtir esse momento sublime. Desmame Umas das dúvidas das mamães de primeira viagem é o desmame, como agir quando chegar a hora de tirar o pequeno do peito, alguns bebês deixam de mamar por vontade próprio quando eles começam a comer papinhas outros não largam o peito por nada, o desmame deve acontecer de forma natural e não artificial, se ele já esta crescidinho e insiste mamar, tente substituir a mamada por um suco, fruta ou papinha, mas não force a criança isso irá causar transtornos, se você não estiver conseguindo consulte seu pediatra, ele irá ajuda-lá. Importância da Amamentação O leite materno é o melhor alimento para o bebê, vem na quantia certa, na temperatura certa, com todos nutrientes e vitaminas necessárias para o bebê, evita doenças, fortalece os ossos, etc...sem contar que você não precisa andar com bolsa, mamadeira, leite, etc..., não precisa levantar de madrugada para preparar mamadeira, e ainda é de graça. Amamentar é o maior ato de carinho. Preparação dos Seios para Amamentação Primeiro passo é preparar os seios na fase da gestação, tomar banho de sol nos seios diariamente, fazer massagem no bico com buchinha na hora do banho, evitar passar cremes, estimular o bico com massagens aperte em baixo da aréola para sair um pouco da secreção que você estará produzindo neste período. Deixe secar esse líquido em volta da aréola e bico, pois assim a pele da região fica mais forte para amamentar, evitando rachaduras. Até Quando Amamentar Não existe uma data especifica para parar de amamentar, até o 6º mês de vida do bebê o leite deve ser exclusivo, não necessita de introduzir outros alimentos, depois desse período inicia-se a introdução de papinhas de frutas, sopinhas, sucos naturais, algumas crianças deixam de mamar de forma espontânea principalmente quando começam a comer essas comidinhas, mas você deve amamentar até quando você e seu bebe desejarem.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

TOXEMIA GRAVÍDICA (Pré-Eclampsia e Eclampsia)

TOXEMIA GRAVÍDICA (Pré-Eclampsia e Eclampsia) * Introdução * Quadro Clínico * Diagnóstico. * Prevenção. * Tratamento. * Qual médico procurar? * Prognóstico Introdução A toxemia gravídica ou doença hipertensiva específica da gravidez compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP. A paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro. Na pré-eclampsia, os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos), diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro e a outros órgãos da mulher. A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê. A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é freqüentemente fatal se não é tratada. Os problemas que aumentam as chances de uma mulher desenvolver toxemia gravídica incluem: * Estar na primeira gravidez * Ser diabética com problemas vasculares * Ter obesidade * Ser portadora de hipertensão arterial crônica * Ter problemas renais * Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade * Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais) * Ser da raça negra * Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno * Ter uma história familiar de toxemia gravídica (mãe, irmã, filha, avó, tia, etc) Quadro Clínico * Pré-eclampsia leve — A mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma, ou pode ter só um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia. * Pré-eclampsia Grave — Os sintomas podem incluir: § Dor de cabeça, § Alterações Visuais, § Náuseas, vômitos e dor abdominal, normalmente acima do umbigo, § Falta de ar, § Dor pélvica, § Sangramento vaginal, § Hematúria (presença de sangue na urina). * Eclampsia — A eclampsia causa ataques epiléticos que se caracterizam por perda de consciência (desmaios) com contrações sem controle dos braços e das pernas; com ou sem liberação de urina ou fezes. Diagnóstico O acompanhamento de toda a gravidez por um obstetra em consultas pré-natais é de suma importância, pois a toxemia gravídica tem seu início insidioso e na maior parte das vezes não tem sintomas no começo. O pré-natal é a melhor forma de ter a toxemia gravídica diagnosticada e tratada antes dela tornar-se grave. O obstetra, durante a consulta pré-natal, irá medir a pressão arterial e solicitará um exame de urina para ver se há perda de proteína porque os resultados alterados são os sinais mais precoces e comuns da toxemia gravídica. Se a mulher têm antecedentes de pressão alta (hipertensão arterial) antes da gravidez o diagnóstico de toxemia pode ser mais difícil de se estabelecer. Uma a cada quatro mulheres com pressão alta desenvolve pré-eclampsia durante a gravidez. * Pré-eclampsia leve — É caracterizada pelo seguinte: o Pressão diastólica (menor valor) igual ou menor que 100 mmHg, o Elevação de 30 pontos no valor sistólico da pressão arterial (número superior) ou 15 pontos de elevação no diastólico (número inferior) em sua pressão sanguínea habitual, até mesmo se os valores não superarem 140 x 90 mmHg o Inchaço ou ganho de peso de mais que um quilo em uma semana ou um ganho de peso súbito. (Inchar na área de tornozelo é considerado normal durante gravidez) o Presença de proteína na urina, porém não superior a cinco gramas em 24 horas, o Exame de fundo de olho mostrando a retina borrada, além de evidência de arterioloespasmo. * Pré-eclampsia Grave — Inclui: * Pressão sanguínea diastólica superior a 110 mmHg, * Dor de cabeça ou distúrbios visuais associados à pressão alta, * Proteína na urina superior a cinco gramas por um período de 24 horas, * Baixo volume urinário (oligúria) - inferior a 600 ml em 24 horas, * Dor abdominal ou pélvica, * Inchaço nos pulmões, * Sangramento vaginal, * Sinais da Síndrome "HELLP" - A síndrome HELLP acontece em aproximadamente 10 por cento das pacientes com pré-eclampsia grave e caracteriza-se pelo mal funcionamento do sistema de coagulação do fígado e do sangue. HELLP significa: Hemolysis (hemólise – destruição das células vermelhas do sangue), enzimas do fígado elevadas (Elevated Liver enzymes), e Low Platelets (baixa quantidade de plaquetas - células que ajudam o sangue a se coagular). * Eclampsia — O aparecimento de ataques epiléticos ou coma numa mulher com pré-eclampsia grave define eclampsia. Porém, tais ataques epiléticos podem também acontecer na pré-eclampsia leve. Quase 50 por cento das pacientes com eclampsia têm também a síndrome HELLP. A eclampsia pode aparecer durante o período pós-parto imediato. Prevenção Não há nenhum modo de se prevenir a pré-eclampsia. Se não existem métodos eficazes de prevenção, as complicações da pré-eclampsia e da eclampsia podem ser evitadas. Isto se dá quando se reconhece no pré-natal bem conduzido, as gestantes de risco (primeira gestação, hipertensas crônicas, pré-eclampsia ou eclampsia em outra gravidez, diabéticas com problemas vasculares ou gravidez múltipla). Acredita-se que mulheres que recebem tratamento pré-natal são sete vezes menos prováveis de morrer de com a doença que mulheres que não tomaram este cuidado durante a gravidez. O acompanhamento pré-natal é crucial na prevenção das complicações e mortes de mães e fetos. Tratamento O parto é a única forma de tratar a pré-eclampsia e a eclampsia de forma definitiva. O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança. As medidas que envolvem o tratamento incluem: * Pré-Eclampsia Leve o Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante; o Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo a maior parte do tempo; o Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia; o Controle do peso diariamente (valorizar o ganho de peso de 1 Kg por semana como piora); o Não fazer uso de diuréticos; o Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão; o Dosagem das proteínas na urina a cada três dias; o Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana; o Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente; o Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário. * Pré-eclampsia Grave o Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer); o Medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida como a Hidralazina (endovenosa) ou Nifedipina (sub-lingual); o Hospitalização de todas as pacientes com pré-eclampsia grave; o Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas); o Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto. * Eclampsia o Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio intravenoso; o Anticonvulsivantes como os Benzodiazepínicos e a Fenil-hidantoína (Hidantal) também podem ser usados; o Medicamentos hipotensores como a hidralazina e a nifedipina poderão ser usados para corrigir a hipertensão arterial; o Indução do parto tão logo os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize; o Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos. Qual médico procurar? A paciente deve procurar seu Ginecologista / Obstetra assim que souber que está grávida. Se a paciente desenvolve dor de cabeça grave, inchaço, alterações na visão, dor abdominal ou pélvica, ou outros sintomas de pré-eclampsia, deve-se procurar o pronto-socorro obstétrico imediatamente. Prognóstico A pré-eclampsia geralmente atinge o último trimestre de gravidez, mas pode iniciar a partir do 3° mês. Se a doença piora e ameaça a saúde da mãe o parto normalmente é induzido. Os sintomas da pré-eclampsia regridem em geral de 1 a 2 dias após o parto e a pressão sanguínea volta aos valores normais após 1 a 3 meses. Se a eclampsia se desenvolve, o melhor tratamento para a mãe é a indução do parto. O tratamento pré-natal pode reduzir drasticamente as complicações e mortes na pré-eclampsia e eclampsia.

sábado, 11 de abril de 2009

Socorro! Tem um bebê na minha casa.

Socorro! Tem um bebê na minha casa. Depois de uma longa espera, finalmente você tem seu bebê nos braços. Ele é lindo, fofo, frágil e... ai, mas porque chora tanto? Por mais coisas que você tenha aprendido durante a gravidez sobre como cuidar de um recém-nascido, pode ter certeza de que os primeiros meses serão cheios de dúvidas e novidades. É natural, especialmente entre mães de primeira viagem, levar um tempo até pegar o jeito e se sentir segura nos cuidados com o bebê. Cada vez que termina de mamar, no peito ou na mamadeira, o bebê deve ser segurado no colo, na posição vertical, durante cerca de cinco minutos, para arrotar. Apóie as costas do filhote com a mão e dê leves batidinhas até que ele arrote. É nesse momento que o bebê elimina o ar engolido durante a mamada. Considerado falta de educação na vida adulta, o arroto ajuda no processo de digestão e evita a formação de gases no intestino do bebê, que provocam cólicas. É muito comum o bebê regurgitar (uma espécie de minivômito) quando colocado para arrotar. Depois de mamar bastante, ele devolve um pouquinho de leite, que desce pelo canto de sua boquinha. É o famoso queijinho. Isso geralmente acontece porque o bebê mamou mais leite do que o tamanho do seu estômago permite. A golfada não deve ser motivo de preocupação para a mãe. Se seu bebê regurgita com facilidade, evite que ele seja excitado e movimentado logo após mamar. Não se esqueça de que, mesmo passado um tempo, o bebê deve ser deitado de barriguinha para cima ou sobre o lado direito do corpo, com uma almofada apoiando suas costas. Assaduras, que dó Esse é um problema que costuma fazer parte da vida do bebê por todo o período em que usa fraldas. Ou seja, até seus dois anos de idade ou mais. As áreas mais atingidas são as dobras do corpinho (coxas, bumbum, axilas e pescoço), onde a umidade e o suor irritam a pele. Na zona coberta pela fralda há ainda o contato com as fezes e urina, o que ajuda a piorar o caso. A primeira regra para evitar as assaduras é trocar as fraldas do bebê tão logo ele urine ou evacue. Antes de colocar uma fralda limpa, tenha certeza de que limpou e secou bem o bebê. Se a pele dele já estiver vermelha e irritada, aplique uma pomada à base de óxido de zinco a cada vez que trocar de fraldas. Para prevenir, use cremes antiassaduras comuns. Em assaduras avançadas, há risco de haver infecção e fungos , alerta Remaclo. Se a assadura persistir por muito tempo, o pediatra poderá prescrever um medicamento próprio. Bichos, nossos amigos Desde que tomados alguns cuidados com higiene e segurança, a presença de animais de estimação em casa pode ser muito positiva para a educação do bebê. A convivência com um bichinho, além de entreter a criança, auxilia na formação de valores como respeito, carinho e cuidado com os outros seres. Mas, enquanto for muito pequena, a criança não deve ter contato direto com animais, que podem reagir de maneira violenta a brincadeiras descuidadas dos pequenos. A criança pode interagir com animais quando tiver alguma noção de segurança. Ensine seu filho a ter limites com o bicho. Mostre e repita sempre que é importante deixar o animal comer e dormir sem ser perturbado. Crianças costumam puxar os pêlos, orelhas e rabo dos animais. Conte que isso causa dor no bichinho, que pode revidar com uma mordida ou arranhão. Faça o pequeno perceber que se der carinho e atenção, receberá de volta carinho e companhia. Os bichos devem estar com a vacinação em dia e tomar banho com a freqüência indicada. Se forem animais que saiam para o quintal ou para a rua, o cuidado é redobrado: caso ele devore coisas inadequadas ou outros animais, como ratos e gambás, há riscos do animal adquirir alguma doença nociva à criança. Certifique-se de que o bichinho que se aproxima de seu filho seja sempre saudável. Se o bichinho vive dentro de casa, cuide muito bem da limpeza. Bebês, além de pôr tudo na boca, engatinham e têm grande contato com o chão. Pêlos, saliva e excrementos de animais podem transmitir doenças como verminoses. Cólica, essa terrível Entre a terceira semana após o nascimento e os três meses de idade, muitos recém-nascidos sofrem com cólicas. Embora algumas crianças tenham a sorte de não passar por isso, é um fenômeno absolutamente normal nesse período da vida do bebê. Você saberá que a cólica chegou a partir de sinais como choro intenso, sem interrupção, corpo contorcido, com as pernas encolhidas, e o rostinho bem vermelho. Até hoje, não foi possível diagnosticar com precisão o que faz um bebê sentir cólicas. As causas mais prováveis são a imaturidade do aparelho digestivo, que por vezes fermenta o leite ingerido, e o ar engolido durante a mamada. Nos dois casos, o bebê fica com gases, que causam dor daí esse choro todo. Reza a lenda que o que a mãe come pode aumentar as cólicas do bebê, mas nada foi definitivamente provado. Alguns trabalhos demonstram que leite, castanhas, pescados e chocolate, se consumidos em excesso pela mãe que amamenta, podem aumentar o choro do bebê. Se você suspeitar que aquele brigadeiro está causando problemas ao baby, experimente deixar de comer por uma semana chocolate (ou qualquer alimento duvidoso) para ver se o bebê tem menos cólicas. Alguns cuidados podem ajudar a prevenir esse pequeno problema: - Para amamentar, procure ficar sentada com o bebê inclinado, quase sentado em seu colo. Você nunca deve se debruçar sobre ele para colocar o seio em sua boca. - Quando utilizar mamadeira, fique atenta para que o bebê não continue a sugar ar depois que o leite acabar. - Depois de alimentar bem seu filhote, espere um tempo antes de deitá-lo para dormir. A melhor posição é de bruços. O calor e o peso da barriga facilitam a saída de gases. - Se seu filho estiver dormindo, não tente amamentá-lo. Ele pode engolir ar junto com o leite. Isso vale tanto para o seio quanto para a mamadeira. A cólica insiste em aparecer? Tente acalmar seu pequeno com um destes truques. - Coloque o bebê sobre o seu corpo, barriga sobre barriga. O calor que o corpo da mãe transmite ao dele ajuda na liberação dos gases que provocam cólicas. - Deite-o em cima de uma fralda de pano aquecida, sempre com a barriguinha para baixo. - Massageie a região do abdômen do bebê para facilitar a evacuação. Aqueça as mãos e faça movimentos circulares em sua barriguinha por alguns minutos. Você pode usar um óleo vegetal para que suas mãos deslizem melhor. - Outra maneira de ajudar a expulsar os gases é deitar o bebê de costas e flexionar suas perninhas para cima e para baixo, devagar, ou fazer movimentos circulares com elas, como se estivesse pedalando. Se, após seguir essas recomendações em casa, você sentir que não consegue aliviar o desconforto do seu bebê, é bom consultar o pediatra. Ele irá diagnosticar o verdadeiro problema e indicará o que deve ser feito. Colo, que delícia Dependendo do momento do dia e da necessidade do bebê, existe sempre a melhor maneira de segurá-lo no colo. Para acalmá-lo e fazê-lo dormir, melhor deixá-lo deitado. Para mamar, ele deve ficar quase sentado. Em passeios, segure-o sentado ou na vertical, de costas para você. Na hora do arroto ou do carinho relaxante, pegue-o de frente para você. Para aliviar cólicas ou variar a brincadeira, segure-o de bruços, com a mão sob a barriga. No início você não pode descuidar da cabeça. Como ela só se firma completamente depois dos seis meses, segure-a sempre com firmeza. Todos que pegarem o bebê devem ser orientados assim. Se sua intenção é manter o pequeno acordado, chamar sua atenção, ou acalmar o choro, a melhor solução é segurá-lo no colo. É nessa posição que o bebê mais interage com a mãe.

terça-feira, 31 de março de 2009

Cólicas em bebês

O choro estridente é característico e revela o problema: seu bebê está com cólica. Ele também fica irritado, vermelho e com a região abdominal endurecida. Causadas pela ingestão de ar durante as mamadas e pela falta de maturidade do aparelho digestivo, as dores são bastante incômodas para os pequenos e costumam ser mais freqüentes no final do dia. As cólicas ocorrem nos primeiros momentos de vida, surgindo por volta do décimo quinto dia e podendo se estender até o terceiro mês. O período mais intenso é até o final do primeiro mês. Depois disso, a incidência das contorções intestinais passa a ser mais espaçada. O pediatra da Unifesp Renato Lopes afirma que não existem fórmulas mágicas para evitá-las, mas alguns truques ajudam a diminuir o desconforto do bebê. "Não há nenhum medicamento, e muito menos receita caseira, que acabe mesmo com as cólicas do bebê. Elas são resultado do vai-e-vem do intestino e nada pode impedir isso", diz o especialista. Renato brinca falando que o melhor remédio para cólica é a paciência dos pais. Tranqüilidade na hora de tentar aliviar as dores abdominais é importante para acalmar a criança e, quem sabe adormecê-la ? pode ser que, após o sono, a dor tenha passado. As dicas do pediatra também incluem compressa quente na barriga do bebê durante 10 a 15 minutos, exercícios com as perninhas (mexa as perninhas como se ele estivesse andando de bicicleta), colocá-lo de bruço por 10 a 15 minutos e fazê-lo arrotar depois das mamadas ? isso faz com que os gases não se acumulem. O médico ressalta que "alimentar a criança com leite materno ajuda bastante. Por ser mais fino, sua digestão é mais fácil". No entanto, ele afirma que a alimentação da mãe não interfere no aparecimento ou eliminação do probelma ? do contrário, o bebê continuaria a sentir esse tipo de dor por todo o período de amamentação, o que raramente acontece.

domingo, 29 de março de 2009

Estimular a imaginação do bebê

Estimular a imaginação do bebê Bebês são como cientistas. Cada objeto, som e movimento é estudado cuidadosamente pelos pequenos com a maior curiosidade. As descobertas, por mais simples que pareçam aos adultos, como perceber que ligando a torneira sai água, trazem um enorme aprendizado. Eles descobrem o mundo experimentando, interagindo e brincando , explica Eduardo Flit, psicólogo infantil. Mais do que diversão e jeito de passar o tempo até chegar à idade escolar, brincar é uma mina de conhecimento e estímulos para os pequenos. Cada idade tem seus jogos, brinquedos e brincadeiras. A coordenação motora, a noção espacial e de tempo, a maturidade emocional, o grau de independência, os hábitos e incentivos recebidos influenciam as preferências de cada criança. Pense nisso antes de organizar uma brincadeira em conjunto. Muito do que seu filho vai gostar de fazer dependerá do que você oferece, seja em materiais (os brinquedos e objetos), seja em exemplos e estímulos de imaginação (como nas brincadeiras de faz-de-conta). Brincar só faz bem e, quanto mais e mais variadas as atividades, melhor. Fique de olho nas sugestões dos especialistas.Cor, som e... gosto Nos primeiros meses, brinquedos coloridos que produzem sons, como móbiles e caixinhas de música, despertam a atenção do pequeno. Brinquedos leves, macios e que possam ser levados à boca, como chocalhos e mordedores de borracha, são os preferidos. A partir dos seis meses, potes coloridos, objetos do cotidiano como telefone e colher, brinquedos de encaixar e blocos de empilhar são divertidos. Deixe a criança explorá-los em um colchonete no chão. Fique atenta a peças pequenas, partes soltas e pontas afiadas para evitar acidentes, porque bebês adoram provar o gosto de tudo. Movimento e paisagem O grande desafio das crianças de cerca de um aninho é aprender a andar , lembra Eduardo Flit. Por isso, incentive brincadeiras sensoriais e que estimulem a coordenação motora. Mexer na terra ou apenas sacudir o corpo no ritmo de uma música são ótimas pedidas. Passeios, como ir ao parque, ver novas paisagens e brincar na areia são estimulantes e proporcionam imenso prazer aos bebês, pois mexem com os sentidos , afirma o psicólogo. É imitando que se aprende O primeiro jogo que surge para os bebês é o da imitação. O grande desafio da criança pequena, já nos primeiro meses de vida, é tentar reproduzir as ações realizadas pelos adultos explica Gildo Volpato, especialista em Educação Psicomotora. Isso surge pela necessidade que a criança tem de dominar o mundo dos objetos e ações humanas , diz. Segurar uma caneca e tentar encher com água, subir sozinho uma escada, rabiscar com uma caneta, embalar uma boneca, arrumar uma bolsa... Se a atividade não envolver riscos para o bebê, deixe-oà vontade. É um momento de grande desafio para os pequenos testar se também são capazes de imitar o vêem seus pais fazendo tão rotineiramente. É como se os objetos dissessem à criança o que ela deve fazer, ilustra Gildo. No mundo do faz-de-conta Depois de dominar a ação sobre os objetos, a próxima etapa será dar um novo significado para cada um. Um pedaço de madeira vira uma espingarda, uma folha de papel transforma-se em dinheiro, a boneca vira um bebê. É o jogo do faz-de-conta. Gildo conta que é por meio desse jogo que o pequeno procura compreender os papéis sociais, as linguagens e as ações que compõem o complexo mundo real. Por isso as crianças gostam tanto de brincar de casinha, caminhãozinho, médico, escolinha e tantas outras atividades sociais . Todas as brincadeiras podem (e devem!) ser feitas com o pequeno. Até mesmo assistir a vídeos educativos será mais produtivo e agradável com a companhia dos pais. Além disso, você pode aproveitar para recuperar a sua própria memória de infância, ensinando a seu filho suas antigas brincadeiras favoritas. Pais e filhos que brincam juntos fortalecem laços de confiança, respeito e amizade , reforça o psicólogo Eduardo.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Características das Crianças - por faixa etária

Características das Crianças - por faixa etária Cada criança é única. Seria impossível "encaixar" todas elas num gráfico geral. Nosso objetivo é despertar os professores de EBD e orientadores de Culto Infantil para algumas características típicas das diferentes faixas etárias e oferecer sugestões práticas.Aconselhamos que não se limitem a estas sugestões, mas observem e descubram as características próprias de suas crianças Berçário I De 0 a 1 anoAos poucos, torna-se consciente do ambiente ao seu redor, focaliza os olhos e responde aos estímulos.Material AdequadoUso de fotos coloridas e grandes. Repetição de versinhos e cânticos simples. Berçário II 1 a 2 anosComeça a entender a existência contínua de objetos não-presentes e a relação causa-efeito.Material AdequadoUso de livros com figuras grandes, uma por página, e que a criança possa manusear. Repetição de versos e cânticos simples, com gestos, mas sem fazer esforço para para que ela os repita. Maternalzinho 2 a 3 anosFluência verbal. Por iniciativa própria, começa a repetir frases memorizadas, versículos, cânticos, fatos. A imaginação começa a se desenvolver. A concentração é curta, dois ou três minutos de cada vez. Pode concentrar-se numa só idéia por vez e focaliza uma imagem apenas. Descobre o ambiente imediato ao seu redor e começa a descobrir a si mesma. Material AdequadoUso de livros que a criança possa "ler" sozinha e que estimulem a sua imaginação. Ensino bem simples e repetido, uma idéia por vez. Repetição das mesmas histórias curtas várias vezes. Maternal 3 a 4 anosMaior desenvolvimento da imaginação e da fluência verbal. Curiosidade "por quê?".Independente, explora mais as atividades em grupo. Começa a estar ciente dos problemas do mundo "real".Material AdequadoUso de histórias mais compridas e envolventes, versos sem rima, cânticos variados. Jardim 4 a 5 anosPode fixar a atenção de 4 a 10 minutos. Tem interesse nas atividades dos outros e em manter uma conversa. Sua imaginação é ativa, mas não tem ainda muita noção de tempo e espaço. Consegue repetir as histórias que ouviu. Já pode distinguir entre o certo e o errado. Algumas começam a ler e a contar.Material AdequadoUso de flanelógrafo, fantoches e dramatização em geral. As histórias podem ser repetidas menos vezes.Introdução de uma variedade de livros e ilustrações mais detalhados, e de livros sobre lugares, pessoas e animais desconhecidos. Principiantes 5 a 6 anosDesenvolve sociabilidade e interesse no mundo ao seu redor. Memoriza e recita versos. Gosta de atividades participativas. Material AdequadoLeitura de livros em "série". Dramatização de histórias bíblicas, incentivo aos trabalhos manuais, canto e uso de instrumentos simples. Primários 6 a 8 anosGosta de se identificar com personagens e de imitá-los. Consegue manter-se atenta por até 20 minutos, Tem boa memória, muita imaginação e raciocínio verbal. É criativa e responsável.Material AdequadoAtividades que exijam participação intensa (charadas, fantoches, dramatizações, brincadeiras com palavras e números...). Leitura de histórias de personagens com os quais possa de identificar. Memorização de versículos. Responsabilidade na direção da aula, de vez em quando. Juniores 9 a 11 anosGanha coordenação motora. É ativa, participativa, competitiva. Possui raciocínio lógico e ótima capacidade de memorização. Seus talentos estão em desenvolvimento.Material AdequadoUso de dramatizações, concursos bíblicos, charadas, álbuns e coleções, desafios em geral, memorização de versículos, trabalhos manuais detalhados. As histórias devem ter aplicações práticas. Envolvimento em ministério com a turma.