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sábado, 11 de abril de 2009

Socorro! Tem um bebê na minha casa.

Socorro! Tem um bebê na minha casa. Depois de uma longa espera, finalmente você tem seu bebê nos braços. Ele é lindo, fofo, frágil e... ai, mas porque chora tanto? Por mais coisas que você tenha aprendido durante a gravidez sobre como cuidar de um recém-nascido, pode ter certeza de que os primeiros meses serão cheios de dúvidas e novidades. É natural, especialmente entre mães de primeira viagem, levar um tempo até pegar o jeito e se sentir segura nos cuidados com o bebê. Cada vez que termina de mamar, no peito ou na mamadeira, o bebê deve ser segurado no colo, na posição vertical, durante cerca de cinco minutos, para arrotar. Apóie as costas do filhote com a mão e dê leves batidinhas até que ele arrote. É nesse momento que o bebê elimina o ar engolido durante a mamada. Considerado falta de educação na vida adulta, o arroto ajuda no processo de digestão e evita a formação de gases no intestino do bebê, que provocam cólicas. É muito comum o bebê regurgitar (uma espécie de minivômito) quando colocado para arrotar. Depois de mamar bastante, ele devolve um pouquinho de leite, que desce pelo canto de sua boquinha. É o famoso queijinho. Isso geralmente acontece porque o bebê mamou mais leite do que o tamanho do seu estômago permite. A golfada não deve ser motivo de preocupação para a mãe. Se seu bebê regurgita com facilidade, evite que ele seja excitado e movimentado logo após mamar. Não se esqueça de que, mesmo passado um tempo, o bebê deve ser deitado de barriguinha para cima ou sobre o lado direito do corpo, com uma almofada apoiando suas costas. Assaduras, que dó Esse é um problema que costuma fazer parte da vida do bebê por todo o período em que usa fraldas. Ou seja, até seus dois anos de idade ou mais. As áreas mais atingidas são as dobras do corpinho (coxas, bumbum, axilas e pescoço), onde a umidade e o suor irritam a pele. Na zona coberta pela fralda há ainda o contato com as fezes e urina, o que ajuda a piorar o caso. A primeira regra para evitar as assaduras é trocar as fraldas do bebê tão logo ele urine ou evacue. Antes de colocar uma fralda limpa, tenha certeza de que limpou e secou bem o bebê. Se a pele dele já estiver vermelha e irritada, aplique uma pomada à base de óxido de zinco a cada vez que trocar de fraldas. Para prevenir, use cremes antiassaduras comuns. Em assaduras avançadas, há risco de haver infecção e fungos , alerta Remaclo. Se a assadura persistir por muito tempo, o pediatra poderá prescrever um medicamento próprio. Bichos, nossos amigos Desde que tomados alguns cuidados com higiene e segurança, a presença de animais de estimação em casa pode ser muito positiva para a educação do bebê. A convivência com um bichinho, além de entreter a criança, auxilia na formação de valores como respeito, carinho e cuidado com os outros seres. Mas, enquanto for muito pequena, a criança não deve ter contato direto com animais, que podem reagir de maneira violenta a brincadeiras descuidadas dos pequenos. A criança pode interagir com animais quando tiver alguma noção de segurança. Ensine seu filho a ter limites com o bicho. Mostre e repita sempre que é importante deixar o animal comer e dormir sem ser perturbado. Crianças costumam puxar os pêlos, orelhas e rabo dos animais. Conte que isso causa dor no bichinho, que pode revidar com uma mordida ou arranhão. Faça o pequeno perceber que se der carinho e atenção, receberá de volta carinho e companhia. Os bichos devem estar com a vacinação em dia e tomar banho com a freqüência indicada. Se forem animais que saiam para o quintal ou para a rua, o cuidado é redobrado: caso ele devore coisas inadequadas ou outros animais, como ratos e gambás, há riscos do animal adquirir alguma doença nociva à criança. Certifique-se de que o bichinho que se aproxima de seu filho seja sempre saudável. Se o bichinho vive dentro de casa, cuide muito bem da limpeza. Bebês, além de pôr tudo na boca, engatinham e têm grande contato com o chão. Pêlos, saliva e excrementos de animais podem transmitir doenças como verminoses. Cólica, essa terrível Entre a terceira semana após o nascimento e os três meses de idade, muitos recém-nascidos sofrem com cólicas. Embora algumas crianças tenham a sorte de não passar por isso, é um fenômeno absolutamente normal nesse período da vida do bebê. Você saberá que a cólica chegou a partir de sinais como choro intenso, sem interrupção, corpo contorcido, com as pernas encolhidas, e o rostinho bem vermelho. Até hoje, não foi possível diagnosticar com precisão o que faz um bebê sentir cólicas. As causas mais prováveis são a imaturidade do aparelho digestivo, que por vezes fermenta o leite ingerido, e o ar engolido durante a mamada. Nos dois casos, o bebê fica com gases, que causam dor daí esse choro todo. Reza a lenda que o que a mãe come pode aumentar as cólicas do bebê, mas nada foi definitivamente provado. Alguns trabalhos demonstram que leite, castanhas, pescados e chocolate, se consumidos em excesso pela mãe que amamenta, podem aumentar o choro do bebê. Se você suspeitar que aquele brigadeiro está causando problemas ao baby, experimente deixar de comer por uma semana chocolate (ou qualquer alimento duvidoso) para ver se o bebê tem menos cólicas. Alguns cuidados podem ajudar a prevenir esse pequeno problema: - Para amamentar, procure ficar sentada com o bebê inclinado, quase sentado em seu colo. Você nunca deve se debruçar sobre ele para colocar o seio em sua boca. - Quando utilizar mamadeira, fique atenta para que o bebê não continue a sugar ar depois que o leite acabar. - Depois de alimentar bem seu filhote, espere um tempo antes de deitá-lo para dormir. A melhor posição é de bruços. O calor e o peso da barriga facilitam a saída de gases. - Se seu filho estiver dormindo, não tente amamentá-lo. Ele pode engolir ar junto com o leite. Isso vale tanto para o seio quanto para a mamadeira. A cólica insiste em aparecer? Tente acalmar seu pequeno com um destes truques. - Coloque o bebê sobre o seu corpo, barriga sobre barriga. O calor que o corpo da mãe transmite ao dele ajuda na liberação dos gases que provocam cólicas. - Deite-o em cima de uma fralda de pano aquecida, sempre com a barriguinha para baixo. - Massageie a região do abdômen do bebê para facilitar a evacuação. Aqueça as mãos e faça movimentos circulares em sua barriguinha por alguns minutos. Você pode usar um óleo vegetal para que suas mãos deslizem melhor. - Outra maneira de ajudar a expulsar os gases é deitar o bebê de costas e flexionar suas perninhas para cima e para baixo, devagar, ou fazer movimentos circulares com elas, como se estivesse pedalando. Se, após seguir essas recomendações em casa, você sentir que não consegue aliviar o desconforto do seu bebê, é bom consultar o pediatra. Ele irá diagnosticar o verdadeiro problema e indicará o que deve ser feito. Colo, que delícia Dependendo do momento do dia e da necessidade do bebê, existe sempre a melhor maneira de segurá-lo no colo. Para acalmá-lo e fazê-lo dormir, melhor deixá-lo deitado. Para mamar, ele deve ficar quase sentado. Em passeios, segure-o sentado ou na vertical, de costas para você. Na hora do arroto ou do carinho relaxante, pegue-o de frente para você. Para aliviar cólicas ou variar a brincadeira, segure-o de bruços, com a mão sob a barriga. No início você não pode descuidar da cabeça. Como ela só se firma completamente depois dos seis meses, segure-a sempre com firmeza. Todos que pegarem o bebê devem ser orientados assim. Se sua intenção é manter o pequeno acordado, chamar sua atenção, ou acalmar o choro, a melhor solução é segurá-lo no colo. É nessa posição que o bebê mais interage com a mãe.

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