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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Chá de Sucupira

INGREDIENTES: 12 sementes de sucupira quebradas (para liberar o óleo aromático) - 3 litros de água Modo de Preparo 1- Numa panela em fogo médio ferva 3 litros de água 2- Assim que ferver jogue 12 sementes de sucupira quebradas. A fervura vai abaixar. Assim que voltar a ferver conte 1 minuto e meio e desligue o fogo. Tampe a panela e espere esfriar. Retire as sementes e até 1,5 litro por dia. Este chá é recomendável para tratamento de doenças ósseas, artrite, artrose, reumatismo, úlceras, dermatoses, reumatismo agudo, antidiabético.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Os dentes de leite.

Por incrível que pareça, ou nem tanto, muita gente não sabe quantos dentes tem na boca (32 dentes). Quanto aos dentes de leite (20 dentes), a confusão as vezes é maior ainda, muitas vezes por culpa dos primeiros molares permanentes (que por não cair dente nenhum ao nascer são confundidos com os dentes decíduos). Se este é o seu caso, observe bem o desenho :

Os dentes de leite (decíduos) são compostos por 4 incisivos centrais, 4 incisivos laterais, 4 caninos e 8 molares. Se houver mais algum na boca é dente permanente :-)

A CRIANÇA E OS DENTES

A finalidade deste escrito é chamar a atenção dos pais para algumas peculiaridades e cuidados com os dentes das crianças. É sumamente importante que se reconheça o valor e a importância dos dentes chamados decíduos, dentes-de-leite ou dentes temporários. Eles realmente são temporários, porém nem por isto devem ser descuidados.

Os dentes-de-leite, são em número de 20, dez em cada arcada. Dividem-se em grupos e cada grupo tem sua finalidade específica na mastigação. Os incisivos cortam, os caninos rasgam e os molares trituram. Isso caracteriza a necessidade da presença de todos os dentes, para que seja efetuada uma boa mastigação.

Deve ser ressaltado que, nas dentes temporárias, não existe o grupo dos prémolares, que se encontram depois nos dentes permanente.

A mudança dos dentes

Quanto à substituição dos dentes temporários pelos permanentes, é fundamental esclarecer alguns pontos que são imprescindíveis para o cuidado deles. Os dentes permanentes vão se formando por baixo dos temporários e, conforme evoluem em sua formação, reabsorvem concomitante mente as raízes dos antecessores, até que estes caem e os permanentes aflorem. Eis a razão porque os dentes temporários, quando caem, não têm raízes.

Mas antes eles as tiveram, tal qual os dentes permanentes.

A dentição permanente inicia com a erupção dos primeiros molares, os quais se localizam atrás de todos os de leite, sem substituir, portanto, nenhum temporário. Os pais devem ter conhecimento deste fato - o nascimento dos primeiros molares aos 6 anos - pois é comum confundirem estes dentes com dentes-de-leite, em razão de, ao nascerem, não ter caído nenhum dente. Esta confusão é lamentável e, por vezes, desastrosa, leva ao seu descuido e, com freqüência, até a sua perda total. E estes são talvez os dentes mais importantes de todos os outros permanentes, porque, durante a época da mudança, são eles que mantêm a articulação. Por isso, são chamados "dentes-chave-da-oclusão", isto é, dentes que sustentam e dirigem a correta posição dos outros dentes. Sua perda prematura gera distúrbios difíceis de serem reparáveis, não só estéticos, mas também aqueles prejudiciais à própria saúde e desenvolvimento harmônico da criança.

Dentição mista e sua cronologia

A dentição mista é um importante periodo no desenvolvimento da criança, que vai dos 6 anos, quando erupciona o primeiro molar permante , até aos 11 - 12 anos quando erupcionam os caninos e os segundos prémolares.

A dentição mista completa, compreende os primeiros molares permanentes, e os quatro incisivos permanentes.

Dentes temporários: caninos e primeiros e segundos molares decíduos.

Cronologia da erupção, dentes permanentes

O primeiro dente permanente a aparecer é o 1º Molar, que erupciona atrás dos dentes decíduos.

A seguir erupcionam os Incisivos Centrais e depois os Incisivos Laterais. Esta situação permanece algum tempo, e se chama dentição mista. Só a partir dos 10 anos surgem os prémolares os caninos permanentes.

Os 3° Molares (sisos) podem ser esperados depois dos 18 anos. Porém, sua erupção depende de que tenha espaço. Se o espaço é pouco ou muito pouco ele pode ficar incluso. Os dentes inclusos podem erupcionar tardiamente, quando há perda de um dos molares e ele ganha espaço.

NOTA: Esta sequência de erupção é relativamente constante, quando há inversão na sequência pode-se suspeitar que esteja ocorrendo algum impecinho para a erupção do dente atrasado. Isto pode ser um dente extra numerário ou posição anormal (anômala ou ectópica). Quanto as idades de erupção dos dentes há variações significativas que estão dentro da normalidade. Regra geral, igual a toda a maturação, o sexo masculino é um pouco atrasado em relação ao feminino.

Os dentes de leite devem ser tratados?

Eis outro aspecto importante. A pergunta deve ser respondida com a afirmativa: "Sim, devem ser tratados e muito bem tratados". Há vários motivos para isto, passamos a relatar alguns deles:

É falsa a crença de que os dentes temporários não necessitam ser tratados, porque serão logo substituídos pelos permanentes, descuidam-se no seu tratamento. Nada mais irreal. A saúde dos dentes permanentes é uma conseqüência direta da saúde dos dentes temporários. Dentes temporários estragados e não reparados podem causar sérios danos aos dentes permanentes
O processo de cárie passa de um dente para outro. Assim, na dentição mista (onde estão presentes dentes decíduos e permanentes por um período de 4 a 5 anos) um dente-de-leite estragado compromete a integridade dos dentes permanentes
Em razão do tempo de utilização, os dentes de leite devem também ser tratados, como os permanentes. Senão vejamos. Alguns dos decíduos só serão substituídos 10 anos depois de nascerem. O segundo molar temporário, por exemplo, nasce aos 20 meses e é substituído aos 10 ou 11 anos. Este dente, quase sempre, quando não é tratado, nem cuidado, está completamente comprometido pela cárie aos 6 anos e fatalmente deverá ser extraído. Atentem bem, este dente só será substituído 4 a 5 anos depois. Portanto, esta criança, durante esse largo período, ficará prejudicada na mastigação, justamente em um período importante de sua vida, quando mais necessita dos complexos alimentares para o seu crescimento. Mais do que nunca, ela precisa alimentar-se bem e absorver bem os alimentos. Todos sabem que a digestão se inicia pela boca. Para que os alimentos sejam bem aproveitados no resto do aparelho digestivo, exige-se que esta primeira parte da digestão seja bem feita. A trituração perfeita dos alimentos, por uma mastigação também perfeita, possibilitará ao organismo uma fácil absorção dos alimentos e proporcionará o aproveitamento das substâncias fundamentais para o crescimento normal.
O dente-de-leite dói, do mesmo modo que dói o permanente. Todos sabem que uma dor de dente não é nada bom. Porque então deixarmos que nossas crianças sofram? Porque deixar que os dentes cheguem ao ponto de doerem? Mais ainda, dente cariado quando não dói espontaneamente, dói quando excitado pelo frio ou pelo calor. Quantas inapetências não se explicam pela dor de dente? Quantas preguiças de estudar não se explicam pela dor de dente? Quantas irritações "inexplicáveis" não se explicam pela dor de dente? São perguntas a serem meditadas, para que se tomem as providências necessárias
Já foi concluído, como vimos antes, que, dentes estragados e não tratados, trazem em conseqüência uma deficiente mastigação. Esta deficiência, além do problema alimentar que causa, provoca uma perturbação direta no crescimento dos maxilares, privando esta região dos estímulos benéficos da mastigação. Todos os órgãos, todos os tecidos, necessitam estímulos para crescerem, como necessitam estímulos para se conservarem sãos. Não é sem razão que os cientistas afirmam: "A função faz o órgão"
Os dentes-de-leite, extraídos prematuramente, não guardam espaço para seus correspondentes permanentes. Daí grande número de problemas ortodônticos: dentes tortos, que não são desejáveis, não só, pelo aspecto estético, como, também, porque estes dentes em má articulação são mais suscetíveis a cáries e problemas de gengivas. Os dentes muito juntos proporcionam maior acúmulo de placa bacteriana, a qual é determinante das cáries e dos problemas de gengiva. Além de que dentes apinhados "escondem" as cáries, e quando são descobertas já são grandes
O tratamento dos dentes-de-leite habitua a criança, desde cedo, aos bons hábitos de higiene dentária
Dentes estragados e infeccionados comprometem todo o organismo. Provocam a piofagia (engolimento de pus). Germes são levados pela corrente circulatória, localizando-se em diversas partes do organismo, muitas vezes atacando um órgão já debilitado
Os exames feitos nas crianças permitem, ao clínico geral ou o odontopediatra, verificar qualquer alteração na articulação dos dentes e encaminhar ainda em tempo ao ortodontista. Em alguns casos, os tratamentos ortodônticos podem ser iniciados muito cedo, com grandes benefícios para o paciente. E, não raras vezes, sem que seja necessário colocar aparelhos, outras atitudes proporcionam melhor posicionamento dos dentes. De qualquer maneira, o acompanhamento desde cedo possibilita parâmetros para um diagnóstico futuro. Não deixem, pois, para mais tarde, sem o planejamento e acompanhamento de um ortodontista. É sempre mais fácil ir retificando o crescimento da árvore, do que deixá-la crescer torta para depois endireitá-la

Meios de conservar os dentes

Alimentação:
Uma alimentação perfeita é primordial para a constituição de dentes sãos. Não é suficiente, e muitas vezes até desnecessário, dar cálcio. Muitos pais acreditam que, dando cálcio, está resolvido o problema para conseguir dentes fortes. Sem dúvida, o cálcio, um dos principais elementos da constituição dos dentes, é muito importante. Mas necessita ser aplicado na época oportuna, quando o dente está em formação. Além do cálcio, são importantes para a constituição de dentes fortes: fósforo, vitaminas, principalmente A, C e D. É mais desejável, porém, que esses elementos sejam fornecidos ao organismo através de alimentos, do que de drogas. Para isso, deve haver a orientação do médico pediatra
Escovagem dos dentes:
A escovagem deve iniciar-se, na criança, o mais cedo possível. A princípio, deve ser executada pela mãe, já que a criança, antes de ter habilidade suficiente para tanto, necessita de que seus dentes sejam limpos. Os fabricantes de escovas de dentes oferecem um tamanho infantil muito próprio e atrativo. A escovagem à noite é a mais importante, porque, durante a noite, há uma diminuição considerável de excreção salivar, que é um dos elementos naturais e benéficos de limpeza dos dentes
Fluoração:
Está comprovado, estatisticamente, que o flúor tem uma influência altamente significativa sobre os dentes, diminuindo a incidência de cáries. Pode ser administrado de duas maneiras: a) aplicações tópicas sucessivas, sobre a superfície dos dentes; b) ingestão prolongada de um sal de flúor diluído na água. Algumas cidades, inclusive Uruguaiana, adicionam flúor na água potável. Este segundo meio é consideravelmente mais eficiente, desde que o flúor seja ingerido quando os dentes estão em formação e por um período prolongado. No entanto, reputamos mais importante do que a aplicação tópica do flúor, ou mesmo do que sua ingestão, uma escovagem perfeita dos dentes
Exames Periódicos:
De 6 em 6 meses, os dentes devem ser examinados por um odontólogo, a fim de que as cáries sejam tratadas quando ainda incipientes
Tratamento Ortodôntico:
A correção dos dentes tortos não têm um resultado unicamente estético. Os dentes em má posição são altamente suscetíveis às cáries e à paradentose (vulgarmente chamada de piorréia)
Cuidado com os doces:
Os doces são gostosos, mas são um dos principais fatores coadjuvantes da cárie. Não podemos proibir as crianças de comerem doces. Sugerimos que comam quanto quiserem, mas de uma só vez, e logo depois, escovem bem os dentes

Conselho aos pais

Não manifestar seus próprios temores diante dos filhos. O medo, que muitas crianças apresentam na primeira visita ao consultório dentário, é devido, quase sempre, a ter ouvido relatos tenebrosos de "experiências" paternas
Não utilizar o dentista como ameaça. As célebres frases como "não incomoda, senão faço o dentista te arrancar um dente", ou, "faço o doutor te dar uma injeção". Fazem crer que estas coisas são tremendamente ruins, pois são oferecidas como castigos
Fazer os filhos se familiarizarem com o consultório dentário. Para isso, eles podem ser levados algumas vezes, como acompanhantes de alguma pessoa da família, que esteja em tratamento dentário. Isto, no entanto, deve ser feito com muito cuidado. De uma maneira completamente natural, sem chamar a atenção da criança para os aspectos negativos. É necessário ter cuidado até com as frases: "Viu que não dói nada ". A palavra dor não deve ser mencionada. A criança deve ser levada ao consultório dentário, da mesma forma como é levada pela mãe quando vai ao cabeleireiro ou à manicure
Fazer com que seus filhos valorizem os bons dentes e que se sintam orgulhosos de tê-los bem limpos e tratados
Não levar a criança ao consultório, a primeira vez, quando ela está com dor. Esta é uma falta imperdoável dos pais. Uma criança que chega ao consultório com dor, obriga o profissional a nela intervir sob condições completamente adversas, em um tecido dolorido e sem a confiança do pequeno paciente. Isto pode causar um traumatismo psíquico, que será levado por toda vida. A criança deve iniciar os exames dentários aos 3 anos e depois, periodicamente, de 6 em 6 meses. Ainda que tudo pareça normal. Assim, ficará familiarizada com o odontólogo e, este, não terá necessidade de usar intervenções imediatas, dedicando algumas sessões, apenas, para conseguir a simpatia e confiança da criança, o que é fundamental para o tratamento dentário.

Cuidando dos dentes de nossas crianças

Conforme a criança vai crescendo e mudando seus hábitos alimentares, a atenção com os dentes deve redobrar. Chega uma fase que eles não têm hora certa para comer, estão sempre com balas na boca, querem tomar um picolé em cada esquina, e carregam pacotes de salgadinhos aonde vão. “O ideal é que a criança escove os dentes sempre após as refeições e após ingerir alimentos doces que contém açúcar, como chocolate, bolo, pirulito, bolacha recheada, bala, brigadeiro e chiclete, como às vezes eles emendam uma guloseima atrás da outra, a melhor solução é estipular os horários. “Recomendamos que a criança escove os dentes ao menos três vezes ao dia: após o café da manhã, o almoço e o jantar”. De todas, a escovação antes de dormir é mais importante, a saliva protege os dentes contra cárie e quando dormimos a produção de saliva cai, deixando os dentes mais suscetíveis à ação das bactérias. Tão importante quanto a freqüência de escovação é a utilização de uma técnica de escovação correta e adequada para a faixa etária da criança, que deve ser ensinada pelo odontopediatra. O uso do fio dental após cada refeição também é tão essencial quanto à escovação.

Cáries na Infância

Também conhecida como cáries de mamadeira, as cáries em bebês constituem um grave problema, que pode destruir os dentes de seu bebê — mas o problema pode ser evitado.

Qual a Causa de Cáries na Infância?

Deixar seu bebê dormir com uma mamadeira. Quando seu bebê está dormindo, os líquidos que têm açúcar permanecem em volta dos dentes e podem causar cáries. Até mesmo o leite materno e o de fórmulas contém açúcar. Amamentação prolongada na mãe ou permitir que seu bebê adormeça enquanto se alimenta. Permitir que sua criança fique o tempo todo com a mamadeira.

Quais são os efeitos de Cáries na infância?

Perda de dentes Problemas de audição e de fala Dentes permanentes tortos Dor muito forte Baixa auto-estima Cáries

Seis Modos Que Você pode Evitar Cáries na infância!

Habitue-se a colocar seu bebê na cama sem uma mamadeira. Nunca coloque seu bebê na cama com uma mamadeira contendo fórmula, leite, suco, água com açúcar ou refrigerante. Se seu bebê precisar tomar uma mamadeira para adormecer, encha-a com água. Não permita que sua criança fique o tempo todo com a mamadeira. Limpe a gengiva e os dentes da sua criança depois de qualquer alimentação com um pequeno pano úmido e macio ou um pedaço de gaze. Com crianças mais velhas, use uma escova dental com cerdas macias para escovar seus dentes. Comece a ensinar sua criança a usar um copo já com nove meses de idade. Troque a mamadeira do seu bebê por um copo . Pergunte ao seu médico ou dentista para ter certeza que sua criança está recebendo a quantidade diária correta de flúor.

Como posso cuidar dos dentes dos meus filhos na idade entre um e três anos?

Ensinar bons hábitos de higiene bucal para seus filhos é uma das melhores lições de saúde que você pode ensinar a eles. Isto significa ajudá-los a escovar os dentes no mínimo três vezes ao dia, mostrar a maneira certa de usar o fio dental, incentivá-los a comer pouco entre as refeições e sempre ir ao dentista. A maioria dos dentistas recomenda que as crianças devam começar a ir ao dentista com dois anos de idade. Isto dá ao profissional a oportunidade de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos dentes do seu filho e, além disso, você pode aprender vários tópicos, como os dentes se desenvolvem, a importância do flúor, como ajudar seu filho a cuidar bem dos dentes, como lidar com o uso da chupeta, sobre a alimentação e como prevenir ferimentos na boca. Nunca deixe de dizer que é bom ir ao dentista. Explique a seu filho que uma consulta com o profissional ajuda manter a boa higiene bucal. Ao transmitir uma atitude positiva, você estimulará o seu filho a ir ao dentista regularmente.

O que devo fazer quando os dentes do meu filho começarem a nascer?

Os dentes começam a nascer quando o bebê tem seis meses de idade e continuam a erupcionar até o terceiro ano de idade. Isto faz com que muitas crianças tenham gengivas mais sensíveis e irritáveis nesta época. Pode-se massagear a gengiva usando o dedo, uma colher fria ou um mordedor que foi colocado na geladeira. Também há a possibilidade do uso de gel e medicamentos contra a dor no período em que os dentes estão aparecendo. Fale com seu dentista ou pediatra sobre estes medicamentos. Se seu filho estiver com febre durante o aparecimento da dentição, o melhor é avisar seu médico para garantir que a febre não esteja relacionada com outro problema.

Qual é a maneira certa de escovar os dentes do meu filho pequeno?

Primeiramente é importante estar ao lado de seu filho no momento da escovação até ele atingir a idade de seis anos. Siga as indicações abaixo: Use uma pequena quantidade de creme dental sem flúor. Não deixe seu filho engolir o creme. Use uma escova macia. Primeiro limpe as superfícies internas dos dentes, onde o acúmulo de placa é maior. As cerdas da escova devem estar em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemente para frente e para trás. Escove todas as superfícies dos dentes voltadas para a bochecha. As cerdas da escova devem estar em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemente para frente e para trás. Escove a superfície de mastigação dos dentes, para frente e para trás.

Chupar o dedo faz mal? Como posso evitar isto?

O reflexo de sugar é normal e saudável nos bebês. Mas, o hábito de chupar o dedo pode causar problemas de desenvolvimento da boca e do queixo, e afetar a posição dos dentes, principalmente se continuar depois que os dentes permanentes tiverem nascido. O resultado disso pode ser dentes anteriores que nascem inclinados para fora, ou mordida aberta. Isto pode causar problemas na vida adulta, como, por exemplo, dentes que se desgastam rapidamente, maior número de cáries e desconforto ao mastigar. As chupetas também podem causar danos parecidos, se usadas após a erupção dos dentes permanentes. A melhor maneira de tratar o hábito de chupar o dedo é através de estímulos positivos, não de palavras e comportamentos negativos. Para seu filho, o hábito de chupar o dedo é uma coisa natural. Elogie seu filho quando não estiver chupando os dedos. Talvez seja preciso resolver o problema de ansiedade que leva seu filho a ter este hábito. Você pode conscientizar seu filho que ele tem este hábito, colocando um esparadrapo no dedo que ele chupa ou uma meia em sua mão à noite. Seu dentista ou pediatra pode receitar um medicamento com sabor amargo para passar no dedo o que leva a criança a perder este hábito com mais facilidade.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

TOXEMIA GRAVÍDICA (Pré-Eclampsia e Eclampsia)

TOXEMIA GRAVÍDICA (Pré-Eclampsia e Eclampsia) * Introdução * Quadro Clínico * Diagnóstico. * Prevenção. * Tratamento. * Qual médico procurar? * Prognóstico Introdução A toxemia gravídica ou doença hipertensiva específica da gravidez compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP. A paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro. Na pré-eclampsia, os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos), diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro e a outros órgãos da mulher. A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê. A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é freqüentemente fatal se não é tratada. Os problemas que aumentam as chances de uma mulher desenvolver toxemia gravídica incluem: * Estar na primeira gravidez * Ser diabética com problemas vasculares * Ter obesidade * Ser portadora de hipertensão arterial crônica * Ter problemas renais * Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade * Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais) * Ser da raça negra * Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno * Ter uma história familiar de toxemia gravídica (mãe, irmã, filha, avó, tia, etc) Quadro Clínico * Pré-eclampsia leve — A mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma, ou pode ter só um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia. * Pré-eclampsia Grave — Os sintomas podem incluir: § Dor de cabeça, § Alterações Visuais, § Náuseas, vômitos e dor abdominal, normalmente acima do umbigo, § Falta de ar, § Dor pélvica, § Sangramento vaginal, § Hematúria (presença de sangue na urina). * Eclampsia — A eclampsia causa ataques epiléticos que se caracterizam por perda de consciência (desmaios) com contrações sem controle dos braços e das pernas; com ou sem liberação de urina ou fezes. Diagnóstico O acompanhamento de toda a gravidez por um obstetra em consultas pré-natais é de suma importância, pois a toxemia gravídica tem seu início insidioso e na maior parte das vezes não tem sintomas no começo. O pré-natal é a melhor forma de ter a toxemia gravídica diagnosticada e tratada antes dela tornar-se grave. O obstetra, durante a consulta pré-natal, irá medir a pressão arterial e solicitará um exame de urina para ver se há perda de proteína porque os resultados alterados são os sinais mais precoces e comuns da toxemia gravídica. Se a mulher têm antecedentes de pressão alta (hipertensão arterial) antes da gravidez o diagnóstico de toxemia pode ser mais difícil de se estabelecer. Uma a cada quatro mulheres com pressão alta desenvolve pré-eclampsia durante a gravidez. * Pré-eclampsia leve — É caracterizada pelo seguinte: o Pressão diastólica (menor valor) igual ou menor que 100 mmHg, o Elevação de 30 pontos no valor sistólico da pressão arterial (número superior) ou 15 pontos de elevação no diastólico (número inferior) em sua pressão sanguínea habitual, até mesmo se os valores não superarem 140 x 90 mmHg o Inchaço ou ganho de peso de mais que um quilo em uma semana ou um ganho de peso súbito. (Inchar na área de tornozelo é considerado normal durante gravidez) o Presença de proteína na urina, porém não superior a cinco gramas em 24 horas, o Exame de fundo de olho mostrando a retina borrada, além de evidência de arterioloespasmo. * Pré-eclampsia Grave — Inclui: * Pressão sanguínea diastólica superior a 110 mmHg, * Dor de cabeça ou distúrbios visuais associados à pressão alta, * Proteína na urina superior a cinco gramas por um período de 24 horas, * Baixo volume urinário (oligúria) - inferior a 600 ml em 24 horas, * Dor abdominal ou pélvica, * Inchaço nos pulmões, * Sangramento vaginal, * Sinais da Síndrome "HELLP" - A síndrome HELLP acontece em aproximadamente 10 por cento das pacientes com pré-eclampsia grave e caracteriza-se pelo mal funcionamento do sistema de coagulação do fígado e do sangue. HELLP significa: Hemolysis (hemólise – destruição das células vermelhas do sangue), enzimas do fígado elevadas (Elevated Liver enzymes), e Low Platelets (baixa quantidade de plaquetas - células que ajudam o sangue a se coagular). * Eclampsia — O aparecimento de ataques epiléticos ou coma numa mulher com pré-eclampsia grave define eclampsia. Porém, tais ataques epiléticos podem também acontecer na pré-eclampsia leve. Quase 50 por cento das pacientes com eclampsia têm também a síndrome HELLP. A eclampsia pode aparecer durante o período pós-parto imediato. Prevenção Não há nenhum modo de se prevenir a pré-eclampsia. Se não existem métodos eficazes de prevenção, as complicações da pré-eclampsia e da eclampsia podem ser evitadas. Isto se dá quando se reconhece no pré-natal bem conduzido, as gestantes de risco (primeira gestação, hipertensas crônicas, pré-eclampsia ou eclampsia em outra gravidez, diabéticas com problemas vasculares ou gravidez múltipla). Acredita-se que mulheres que recebem tratamento pré-natal são sete vezes menos prováveis de morrer de com a doença que mulheres que não tomaram este cuidado durante a gravidez. O acompanhamento pré-natal é crucial na prevenção das complicações e mortes de mães e fetos. Tratamento O parto é a única forma de tratar a pré-eclampsia e a eclampsia de forma definitiva. O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança. As medidas que envolvem o tratamento incluem: * Pré-Eclampsia Leve o Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante; o Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo a maior parte do tempo; o Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia; o Controle do peso diariamente (valorizar o ganho de peso de 1 Kg por semana como piora); o Não fazer uso de diuréticos; o Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão; o Dosagem das proteínas na urina a cada três dias; o Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana; o Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente; o Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário. * Pré-eclampsia Grave o Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer); o Medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida como a Hidralazina (endovenosa) ou Nifedipina (sub-lingual); o Hospitalização de todas as pacientes com pré-eclampsia grave; o Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas); o Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto. * Eclampsia o Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio intravenoso; o Anticonvulsivantes como os Benzodiazepínicos e a Fenil-hidantoína (Hidantal) também podem ser usados; o Medicamentos hipotensores como a hidralazina e a nifedipina poderão ser usados para corrigir a hipertensão arterial; o Indução do parto tão logo os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize; o Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos. Qual médico procurar? A paciente deve procurar seu Ginecologista / Obstetra assim que souber que está grávida. Se a paciente desenvolve dor de cabeça grave, inchaço, alterações na visão, dor abdominal ou pélvica, ou outros sintomas de pré-eclampsia, deve-se procurar o pronto-socorro obstétrico imediatamente. Prognóstico A pré-eclampsia geralmente atinge o último trimestre de gravidez, mas pode iniciar a partir do 3° mês. Se a doença piora e ameaça a saúde da mãe o parto normalmente é induzido. Os sintomas da pré-eclampsia regridem em geral de 1 a 2 dias após o parto e a pressão sanguínea volta aos valores normais após 1 a 3 meses. Se a eclampsia se desenvolve, o melhor tratamento para a mãe é a indução do parto. O tratamento pré-natal pode reduzir drasticamente as complicações e mortes na pré-eclampsia e eclampsia.