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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vale apena ensinar crianças tão pequenas?

Vale apena ensinar crianças tão pequenas? Ensinar bebês? É brincadeira! Não há necessidade; basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto; Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda; qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas; gastar dinheiro com equipamentos para o berçário? Que desperdício! bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim; Você já escutou esses argumentos?

Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas?

Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária? Provérbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando? Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também? Por que os primeiros anos são tão importantes? Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem. As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida. Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança. Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas. Será que a igreja não deve ser uma destas influências? Quando a criança chega à igreja e encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância. Deixaremos a formação espiritual em branco? Quando a igreja joga as crianças para qualquer canto, sem material , sem líderes, não há como aprender, conhecer e amar a Deus. Devido a esses fatores, é necessário dizer: "Sim - vale a pena trabalhar com as crianças pequenas na igreja. " De fato, podemos dizer que é essencial. Podemos concordar que é necessário trabalhar com as crianças pequenas e não duvidar que é necessário ensiná-las sobre Deus Crianças pequenas precisam de orientação espiritual? Ouvimos muitas vezes as Palavras de Jesus (leia Mateus 28:18,19). As crianças entram neste esquema? - Certamente! Elas têm uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só que elas tem que ser ensinadas ao seu nível de entendimento. Deus reconheceu essa necessidade quando recomendou o ensino aos filhos em Deuteronômio 6:6-9. Deus dá a tarefa de educar os filhos aos pais, mais isso não alivia a igreja de sua responsabilidade. A igreja e os pais precisam trabalhar juntos para educar os filhos claramente, Deus preocupou-se com a educação de crianças. Ele, entendendo a natureza das crianças, sabe que elas precisam aprender de uma maneira bem natural. Por isso, Ele, o Criador do homem recomendou um ensino natural, aproveitando a natureza da criança para ensinar-lhe enquanto brinca, come e vive. Nosso ensino deve seguir esses mesmos padrões. Também, é bom lembrar que Deus achou importante que as crianças aprendam desde cedo, quem é Deus e como amá-lo. Deus importou-se com a inclusão das crianças nas celebrações religiosas. Quando explicou a celebração da Páscoa, ele falou: (Ler Êxodo 13: 7,8), Deus sabia que aquela refeição diferente iria despertar a curiosidade das crianças e Ele queria que elas estivessem incluídas na celebração, para que pudessem aprender o que Ele tinha feito. Assim estariam crescendo na fé, de uma maneira bem natural. A igreja e os pais precisam andar juntos nesta missão, pois bem sabemos que a criança passa a maior parte do tempo com seus pais, por isso precisa viver em um ambiente onde Jesus é o centro de tudo e todos os dias, uma família que ama a Deus e que o busca diariamente. A criança conhecerá a Deus cada vez mais intimamente e terá experiências no seu dia a dia de seu amor e do Seu cuidado, esta vivência será continuada na igreja onde a criança terá alegria e prazer de estar na casa de Deus. O que as crianças podem entender da Bíblia? "E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor: e a paz de teus filhos será abundante (Isaías 54:13) Existem pessoas que dizem que a Bíblia é somente para adultos e não há nada que as crianças possam entender dela, e por isso, não adianta ensinar nada a elas. No outro extremo há os que lêem a Bíblia para recém-nascidos e se esforçam pela memorização de versículos para as crianças de 1 ano. A Bíblia é a Palavra de Deus, rico tesouro para nossas crianças também. Não daremos feijoada para um bebê e sim o leite, da mesma forma devemos ensinar a Bíblia gradativamente e na linguagem que a criança possa entender. O currículo é preparado em cima de áreas de acordo com a necessidade espiritual. Geralmente, as necessidades espirituais são divididas nas seguintes 8 áreas:Deus / Jesus / A Bíblia / O mundo natural / a Igreja / A família / Os outros / A própria pessoa. A tarefa das pessoas que trabalham com crianças é descobrir como comunicar de maneira clara e eficiente as verdades bíblicas de maneira que a criança entenda. As crianças precisam aprender de Deus e até encontrar Deus em sua palavra, tanto quanto os adultos. Qual deve ser nossa atitude para com as crianças? "Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão"(Salmos 12:3). * Deus dá muito valor a cada pessoa. A criança está incluída. * A criança foi criada a imagem de Deus ( Gen.1:27) * A criança se comunica com deus na sua linguagem * Das crianças pertence o reino dos céus (Mateus 19:13-15) Qual deve ser nossa atitude? Muitas pessoas dizem que a igreja é uma grande família, mas que família é esta que não dá espaço ou tempo para seus filhinhos?As crianças estão sob nossos cuidados, para serem nutridas, preparadas espiritualmente, até que estejam prontas para aceitarem a Jesus Cristo como seu Salvador. Tiago condena a acepção de pessoas(leia Tiago 2:1-4). Quando não valorizamos devidamente as crianças na igreja, será que isto não está acontecendo? Nossas crianças precisam sentir-se amadas e amar, quando a igreja demonstra carinho e amor a suas crianças através do ensino espiritual adequado, obedecendo a Jesus Cristo e ajudando as crianças a crescerem na fé. E assim fazendo o que Paulo escreveu em Efésios 4: 12 (leia). O que a igreja precisa fazer para ajudar as crianças a chegarem "a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus"? Como trabalhar com crianças? Estudando o ministério de Jesus, não é difícil definir como o trabalho com crianças deve ser estruturado. Jesus tocou cada aspecto do homem e assim que deve ser o trabalho com crianças. Jesus cuidou das necessidades: · Físicas (Mateus 14: 13-21) · Sociais ( Mateus 9:9-12)

· Mentais (Lucas 4 : 22) · Emocionais(Marcos 5:1-20) · Espirituais (João 4) Por que pessoas aceitam o desafio de trabalhar com crianças? Quando Jesus falou: (Mateus 25 : 40), ele estava falando com as pessoas que trabalhariam com crianças. Parece uma tarefa humilde, sem muita recompensa, mas é uma tarefa importantíssima, como já vimos. As crianças precisam de orientação espiritual. Elas têm valor aos olhos de Deus. O que falta é uma disponibilidade de pessoas que queiram trabalhar seriamente com os pequeninos. Jesus falou (leia João 10:27). Podemos e devemos seguir o exemplo de Jesus, ensinando a criança. Lembre-se: Um médico pode curar doenças Um dentista pode cuidar dos dentes Seus pais podem lhe dar carinho e amor Seus amigos podem ensiná-la a brincar em conjunto Seus avós podem falar-lhes sobre o passado A televisão pode mostrar-lhes o mundo Mas... Quem vai ensinar essa criança que Deus amou o mundo e enviou-lhe seu Filho? Quem?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ORIENTAÇÕES PARA TRABALHO COM CRIANÇAS PEQUENAS

ORIENTAÇÕES PARA TRABALHO COM CRIANÇAS PEQUENAS I - Faixa Etária: 0 à 1 ano de idade 1 - INTRODUÇÃO: É bem verdade que nossas Igrejas, em sua maioria, ainda não possuem um espaço adequado para montar um berçário; mas precisamos nos esforçar e usar nossa criatividade para proporcionar aos nossos bebês um lugar apropriado para o seu bom desenvolvimento. É aqui que começa sua educação cristã ... Ao contrário do que muitos pensam, é grande a sua responsabilidade, professor(a)! O bebê precisa de um local arejado, limpo, sem umidade,... Devemos proporcionar-lhe um ambiente saudável e aconchegante. Ele está percebendo tudo o que se passa ao seu redor apesar de ainda não poder verbalizar. 2 - DECORANDO SUA SALA: Utilize desenhos relacionados à vida do bebê. Prepare-os em tons pastel que dão um ar tranqüilo ao ambiente. Você também poderá decorar com fotografias, móbiles, etc. 3 - BRINQUEDOS: A escolha do brinquedo é algo muito importante. Os brinquedos não devem ser duros, nem pontiagudos. Tenha brinquedos de espuma (encapados com tecido ou veludine), borracha, tecido e similares, que não ofereçam perigo aos pequeninos. As crianças nesta idade colocam, com freqüência, os brinquedos na boca. Sendo assim, eles devem ser esterilizados periodicamente. 4 - MÚSICA: Tenha sempre uma música agradável no berçário. Você pode utilizar fitas K-7, instrumentos musicais e sua própria voz. Use ritmos diferentes, gesticule, bata palmas. Isso irá motivar o bebê para novas descobertas. 5 - DESENHO: Só deverá ser dado quando o bebê estiver engatinhando ou sentando com firmeza. Coloque o papel no chão, lápis cera bastão (o mais grosso) e rabisque junto com ele. 6 - HISTÓRIAS: O bebê ainda não compreende histórias como as crianças maiores. Você poderá mostrar gravuras, falar frases, palavras,... A criança irá, aos poucos, associando as formas aos sons. 7 - MOBILIÁRIO: Procure mobilizar sua Igreja (através de campanhas, etc.) e envolva os pais, que são parte diretamente interessada, para equipar o berçário. É importante providenciar: berços completos, cadeirinhas para lanche, corrimão na parede (para aqueles que estiverem começando a ficar em pé) e trocador. 8 - HIGIENE PESSOAL: Combine com os pais para que, a cada domingo, tragam copo, mamadeira e chupeta de seu filho(a) devidamente marcados. 9 - "PINTANDO O SETE": Esporadicamente você poderá usar tinta com os bebês que já engatinham. Deixe-os manipular a tinta com as mãos e depois carimbar para confecção de cartões, ou para pintura de camisa em datas especiais (Dia das mães, dos pais, dos avós...). Lembre-se: Nesta idade a criança necessita de muita atenção e afeto. Mostre todo o amor que você tem ao conviver com estas criCriança que não brinca terá dificuldades em solucionar questões com criatividade na fase adulta". uma infância mal aproveitada, pode culminar em dificuldades na habilidade e aprendizado num futuro próximo. Através dos brinquedos a criança aperfeiçoa uma infinidade de estímulos vitais para sua formação, entre as quais a coordenação motora, criatividade, raciocínio, identidade, autonomia, comunicação, sociabilização (conviver em sociedade), sensação de liberdade e poder, entre muitos outros benefícios, além de preparar a criança para o mundo ensinando como resolver problemas futuros". Um exemplo da educação por meio dos brinquedos são as peças de encaixe. A criança ao tentar elaborar formas através da junção de peças estará praticando um excelente exercício de criatividade (ao imaginar a figura e unir as peças), o raciocínio (ao pensar se aquela peça vai suportar ficar sob a outra), além de um outro fator importante: a transformação do abstrato para o concreto, ou seja, a criança recria sua fantasia num mundo considerado para ela realista. As brincadeiras com massinhas, canetinhas, lápis-de-cor também figuram no mundo mágico infantil. Essas atividades abrem as portas da imaginação e da liberdade de pensamento. É importante que a criança desenvolva sua imaginação criando objetos, figuras e formas. A criança tem que ser vista sempre como criança, nunca ultrapassando fases. É preciso que os pais saibam impor limites e, principalmente, que estimulem o filho a brincar bastante. Pensando nos bebês, justamente por não saberem falar, utilizam-se de outras linguagens sonoras e gestuais. Fique atenta. Para ela todos os sons são um aprendizado. As crianças pequenininhas realizam pesquisas sonoras todo o tempo. Para você que está trabalhando com eles, preste atenção nestes pequenos cientistas dos sons. Quanto ao repertório infantil, considero importantíssimo que se ouça todo tipo de som; daqui e de outras culturas, não se atendo apenas às canções da infância. Afinal, estes cidadãos e cidadãs mirins estão construindo sua paisagem sonora, como diz Schafer. Como organizar sua aula 1. Brinquedo livre Logo que chegam à aula, os bebês podem usar a sala livremente, pegar os instrumentos, tocar o piano, a bateria, teclado. Esta não parece fazer parte da aula, mas é muito importante para que eles saibam o momento em que a aula começa e que precisam estar atentos, por isso o clima de descontração é importante, quando então a professora pede que todos guardem os instrumentos e sentem na roda. 2. Canto de entrada Para as crianças, é quando a aula de fato começa. São cantadas músicas de início de aula, saudação, com os nomes ... ( ex. bom dia amigo; quem quiser aprender a dançar...) 3. Movimento e dança Músicas ainda sem a utilização de instrumentos e com muito movimento devem ser cantadas nesta parte. Algumas com gestos, mostrando as partes do corpo, brincando de roda, se abaixando e levantando. ( ex. serra, serra serrador; cabeça, ombro; 2 patinhos na lagoa; ...) 4. Conjunto instrumental Neste momento os instrumentos são introduzidos e o canto continua, agora acompanhado da bandinha rítmica ( as músicas são livres). 5. Relaxamento e estiramento A aula está quase no final, é hora de acalmar as crianças para o seu término, guardar os instrumentos. Músicas bem lentas são cantadas neste momento para que todos fiquem aconchegados no colo da mamãe e do papai, também podem se espreguiçar e até deitar. 6. Canto de despedida A aula acabou! E as crianças precisam saber disso, por isso cantamos músicas que digam que a aula acabou e que já está na hora de ir para casa, também é hora de calçar os sapatinhos e dar adeus a professora ( ex. eu vou, eu vou ...). No berçário temos toda a estimulação do engatinhar, rolar, andar.Temos tb uma atenção especial com o estímulo da linguagem oral .Para isso falamos o tempo todo , cantamos muito, contamos história com barulhos, utilizamos muito recurso visual( fantoches) brincamos muito de esconder e aparecer, nomeamos o nome dos objetos, no momento do banho falamos sempre vamos lavar o pé ! cadê a barriguinha? É um trabalho de apresentar o mundo a criança e para tal a recreadora tem que ter sensibilidade, e ser tagarela Estímulos para os bebês: “O adulto precisa apresentar o mundo” • Chocalho com garrafa pet, copo de iogurte, yakut... • Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e vários aromas. • Bolinhas de cheirinho feito com meia calça • Caixa supresa, encapada e com um buraco para caber a mãozinha do bebê. • Tampas de Nescau com figuras. • Cds com figuras, furado e usado como móbile. • Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa, ou um carro. • Janelinhas das sensações. • CD com cantigas com voz de criança, músicas clássicas. • Sagu com anelina dentro de peti, pode usar também gliter, lantejoula... • Varal das sensações. • Cestos dos tesouros. • Pendulo com bola e elástico colado no teto. • Soprar ( canudo grosso), fazer bolhas ensinar a criança a respirar pelo nariz( variar com gelatina colorida). • Tnt, brincar colar gravuras em cima contar histórias... • Marcadores textuais na história narrada pelo educador como: “aí, daí, então, depois, acabou”. • Tambor com latas, usando balão e tnt com bastante cola como tampa, rolo com celefane numa ponta para olhar e falar. • Cabides de fita e tampas com gravuras. • Gravuras na altura da criança, no chão, teto... • Propor sons: pam pãrarã, pim,pirim pimpim. • Incentivar as crianças a tocarem a parte do corpo que diz a música. • Móbile de abelha material: novelo de lã asa de balão e antena de palito no anzol, imitar o som da abelha zum, zum...

terça-feira, 21 de abril de 2009

COMO PREPARAR UMA BOA AULA PARA CRIANÇAS NA EBD?

COMO PREPARAR UMA BOA AULA PARA CRIANÇAS NA EBD? Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele - Provérbios 22.6 A resposta é: ame-as, e você estará apto a ser um bom mestre! Se você tem amor pelas crianças, saberá usar sua criatividade, e realizar atividades condizentes com a idade delas. Procure sempre ser alegre nas aulas e tratar a elas com carinho, respeito e consideração. Elas vão retribuir! Utilize recursos didáticos: Coros relacionados com o ensino bíblico, de forma a fixar a lição. Atividades simples (como dobraduras, pintura, pequenos exercícios) Ensine oração para as crianças (você fala, elas repetem). Cartazes e outros recursos visuais (veja a seção de fantoches). Memorização do versículo bíblico. Quanto ao que ensinar – ensine a Bíblia! Observo que não sou contra contar estórias para crianças na EBD (especialmente os pequeninos – abaixo de 5 anos), mas o ideal é relatar e ensinar sempre assuntos diretamente relacionados à história bíblica. Comece ensinando Gênesis (a criação, a queda, etc.), seguindo uma seqüência lógica. Em datas especiais (Natal, Páscoa, etc.) ensine a relação do evento com a Bíblia. Uma dica preciosa: não se preocupe em ensinar demais, fatos, números, detalhes, etc. Ensine objetivamente, uma coisa de cada vez, reforçando o tema. Ore, pedindo sabedoria no ensino. Ame seus alunos, crie um ambiente propício para o aprendizado na classe e você será um (a) bom (a) professor (a)! A AULA BÍBLICA A execução do ensino é uma tarefa de responsabilidade do professor, a ser feita com dedicação e amor. Afinal, você está lidando com pessoas a quem Deus muito ama! Basicamente, a aula bíblica é composta das seguintes etapas: 1. PREPARAÇÃO DO PROFESSOR Separe tempo, na semana anterior à classe, para: - Oração - Leitura da lição - Fixação dos objetivos da aula - síntese do que o aluno aprenderá – Exemplo: Aula sobre o valor da oração Síntese do ensino – a oração é importante porque é um recurso que Deus nos dá para nosso crescimento e vitória espiritual. Aplicação prática: levar o aluno a orar, diariamente. - Preparação da aula em si (recursos didáticos, interações com os alunos, planejamento da aula) – buscando despertar o interesse do aluno e motivá-lo para a aprendizagem. 2. NA CLASSE: O professor precisa chegar com antecedência de 15 minutos, para prepara os materiais e ajustar o local (arrumação de cadeiras, ventilação, iluminação, etc.). Ao entrarem os alunos, postado á porta, cumprimenta-os pelo nome e mostra satisfação em que eles tenham vindo. Anota os nomes dos presentes e, se houver visitantes, nome e endereço. A seguir, no horário exato, inicia a aula com uma oração. Então procede com a aula propriamente dita: 1. Leitura Bíblica É o texto bíblico no qual se baseia a história da lição. A leitura sempre é recomendada, mesmo que depois o professor conte a história posteriormente. Caso a leitura seja longa, e os alunos de pouca idade, pode-se abreviar ou lê-la de modo dinâmico (exemplo: se há 2 personagens, o professor e um aluno escolhido lêem responsivamente o trecho da fala respectiva a cada personagem). 2. Apresentação do tema ou da história Pode-se iniciar a aula com perguntas sobre o texto, o com uma explanação direta sobre o mesmo. Caso a aula seja sobre história bíblica, sugere-se utilizar figuras ou outros recursos para tornar atraente o ensino. É importante o professor ter em mente que esta não é somente a hora de se contar uma história, mas sim o momento de transmitir ao aluno as verdades divinas. 3. Ponto de Contato - Aplicação da Lição É o momento de fazer um fechamento do assunto ou da história bíblica, destacando lições que se apliquem ao dia-a-dia e à faixa etária de seus alunos. Também, você pode aproveitar para avaliar o que aprenderam fazendo perguntas aos seus alunos. 4. Atividades É hora de usar a revista do Aluno, caso houver. O professor deve dar muita atenção ao aluno nesta fase. É neste momento que ele vai dar o retorno de tudo o que aprendeu e você, professor, poderá avaliar, também, seus procedimentos didáticos e, quem sabe, se for o caso, reestruturá-los. 5. Memorização do Texto É o momento de os alunos memorizarem o texto áureo. Utilize um suporte visual para essa parte (cartaz ou gravuras). 6. Encerramento É o último contato em sala e você deve proceder de tal forma que seu aluno perceba sempre uma porta aberta para ele voltar e, de preferência, trazendo visitantes. Apresentam-se os visitantes e lembram-se dos aniversariantes. Sempre encerre sua aula com uma oração, dê oportunidade para um aluno fazê-la. Não se esqueça de despedir os alunos com sorriso e cordialidade, manifestando sincero desejo de revê-los na próxima aula! Em tempo: Utilize cartazes, recursos didáticos, exercícios variados, brincadeiras. Faça uso desses recursos e você verá como sua aula ficará movimentada e seus alunos muito mais motivados.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Perfil do Líder dos Ministérios da Criança

Perfil do Líder dos Ministérios da Criança 1. Ser pessoa consagrada – que mantenha comunhão com Deus e viva os princípios da verdade.2.Ter profundo senso de responsabilidade – ter consciência de que está desempenhando um trabalho para Deus e este deve ser feito da melhor maneira possível.3.Ter conhecimento de relações humanas – deve saber tratar as pessoas com delicadeza. Ser amigo de todos.4. Ter domínio próprio – deve saber manter seu próprio gênio e sentimentos, em sujeição do Espírito Santo de Deus.5. Ser perseverante – lutar até conseguir que todo trabalho seja realizado de maneira correta e da melhor forma possível. A Metodologia do Elo da Graça requer muita perseverança e treinamento.6. Ser paciente – nem sempre é possível fazer com que os outros assimilem imediatamente o que queremos implantar. Ter paciência em casos difíceis e buscar a ajuda de Deus dá bom resultado.7. Ser pontual – seja o exemplo para todos os demais que trabalham nas divisões infantis. A pontualidade é uma virtude cristã.8. Ter dinamismo – o líder precisa ser uma pessoa ativa e empreendedora.9. Ter espírito de liderança – este é o fator fundamental para o sucesso.4 Princípios Fundamentais para Líderes dos Ministérios da Criança e do Adolescente1. Paixão – qualquer coisa que eu faça, farei bem porque a faço para o Senhor, não para a aprovação dos outros. Col. 3:23A paixão produz:a. Direção - entusiasmo que nos impulsiona adiante, energia suficiente para cruzar a linha de chegada da realização.b. Possibilidades – o apaixonado faz coisas de maneira diferente: supera as dificuldades buscando soluções criativas juntamente com a equipe; percebe o fracasso como um degrau para o sucesso, refaz constantemente seus alvos e os alcança por meio de perseverança; aceita desafios que a impulsiona para os limites da perseverança, compreende que “se não houver dor, não há valor”; aceita a disciplina de Deus como uma preciosa demonstração do Seu amor.As duas maiores paixões de um líder dos MC devem ser: 1. ver uma criança aceitar a Jesus e vê-la crescer em maturidade espiritual 2. liderar, encorajar e inspirar os professores.c. Mudança de vida – a mudança de atitude produz compromisso.Características de uma pessoa apaixonada:• Alegria e vigor – contagiam o ambiente. É ficar contente por fazer diferença no Reino, porque o que fazemos durará para sempre. “Quando você está bem próximo de Cristo, as coisas de Seu reino farão com que a paixão jorre em sua alma”.• Entusiasmo e expectativa – “ao ministrarmos para as crianças e para a nossa família, precisamos ser as pessoas mais entusiasmadas do mundo, porque estamos vivendo dentro do laço do amor, da graça e do poder de Deus”.• Resultados excepcionais – os resultados espirituais florescem em razão de sua paixão pelo ministério. As crianças se lembrarão de você como alguém cheio de paixão que as amava, as valorizava e as honrava. As crianças podem se esquecer das lições que você ensinou, mas se lembrarão de quem é você.Venenos mortais contra a paixão:• Rotina – monotonia e falta de criatividade.• Frieza – gastar a maior parte do nosso tempo com pessoas apáticas.• Incerteza – precisamos estar fixos em um foco. Só começamos a progredir quando falamos sobre passos, planos específicos e horários específicos.• Vaguear – sem objetivos, você não tem em que se concentrar. Quando investimos essa paixão em objetivos específicos e trabalhamos neles com todas as nossas forças, uma dádiva de Deus, então se torna muito difícil desistirmos de nosso ministério.• Dureza – se você é líder, com certeza alguém não gostará de você. Portanto, não se preocupe com que os outros pensam a seu respeito. Algumas pessoas são como vitral: ou são apenas um vidro ou alguém que reflete a luz.Três remédios edificantes: 1. associação contagiosa – aproxime-se de pessoas cheias de paixão; 2. orações sinceras – orar por paixão. Tiago 5:16 “A oração de um justo é poderosa e eficaz.” 3. lembretes diários de seus momentos decisivos – com esses lembretes ao nosso redor, podemos constantemente lembrar: “É por isso que estamos aqui ”- grandes coisas fez o Senhor por nós. Esses lembretes marcam momentos que nos impulsionaram adiante! 2. Atitude – Nossa atitude determina nossa altitude. A atitude que você usa é a atitude que você escolhe e ela depende da sua capacidade de distinguir entre a resposta e a reação.O que causa minha atitude a escorregar:• Turbulência – nossa auto-estima pode atravessar uma tempestade, devido a um corte brusco na igreja ou por um sentimento de baixa auto-estima. Como você se vê? E como Deus a vê? Se nós esquecemos de manter os olhos em nosso valor, nosso preço eterno, como Deus o vê, nossas atitudes terão tendência para apontar o “nariz para baixo”.• Paralisia – pessoas que não se vêem como vencedoras são, com freqüência, obcecadas por perder.• Estressando-se – você pode estar usando energia demais. Sua atitude e desempenho podem realmente melhorar, se você reduzir sua velocidade. É preciso ter tempo para renovar-se e deleitar-se, ou seja, rejuvenescer.• Voltas, voltas e voltas – as expectativas de vida menores, são as pequenas destruidoras de atitudes. Os líderes eficazes enfrentam dificuldade, desencorajamento e desapontamento. Tiago 1:2-4. Precisamos manter uma clara perspectiva de vida, uma clara perspectiva de nossas expectativas. Muitas vezes é preciso trocá-las, para abrir espaço necessário, para que as boas atitudes floresçam.O que fazer quando sentir que sua atitude está para vacilar: 1. olhe para cima – mantenha-se focado no que Deus está fazendo no Reino. (Col. 3: 2,3); 2. Desacelere: todos fazemos escolhas mais acertadas quando paramos por um momento; Alcance pessoas – que o seu foco seja ajudar os outros a alcançar o potencial que têm. A vida das crianças e dos membros de sua equipe serão renovadas, e as pessoas se sentirão encorajadas, simplesmente pelo fato de estar em contato com você.A ATITUDE “INTERPRETA” SEU MUNDOHoje, posso reclamar porque o tempo está chuvoso, ou posso agradecer porque a grama está sendo regada para mim.Hoje, posso chorar porque as rosas têm espinhos, ou posso comemorar porque os espinhos têm rosas. Hoje, posso lamentar a falta que sinto de meus amigos, ou posso embarcar alegremente em uma jornada para descobrir novos relacionamentos.Hoje, posso murmurar porque tenho de ir para a escola, ou posso abrir minha mente e alimentá-la com novas e ricas gotas de conhecimento.Hoje, posso ficar chateado porque tenho de limpar a casa, ou posso me sentir honrado porque o Senhor providenciou um abrigo para mim.Tudo pode ser tirado de um homem, menos uma coisa – o direito de escolher sua atitude em qualquer circunstância; a escolha do seu próprio caminho. 3. Trabalho em Equipe – As equipes têm um potencial criativo maior do que os indivíduos. “Todos nós juntos somos mais inteligentes do que apenas um de nós”.Características de uma equipe dinâmica:• Cooperação – isso requer saber e apreciar histórias uns dos outros, manter contato físico, atitudes de dar e receber, para que a unidade se transforme na poderosa realidade de nossos relacionamentos práticos de trabalho. Ler S.João 17:21. • Flexibilidade – mudar para atender às necessidades. Flexibilidade para dar conta da demanda que lhe é requerida.• Compromisso – os propósitos de evangelismo, comunhão, discipulado, serviço e adoração. Programas que ajudarão as crianças a crescer em profundidade, na caminhada espiritual.• Lealdade - uma equipe pode fracassar porque algo discutido entre o grupo vazou para outras partes interessadas: a famosa fofoca. É muito difícil vencer a quebra de confiança entre os membros de uma equipe.• Encorajamento - pessoas florescem sob o incentivo e murcham sob a crítica. Todas as vezes que apreciar algo em alguém ao seu lado, você está elevando seu valor, honrando essa pessoa, edificando a equipe e construindo o Reino. Ler I Tess. 5:11Como cuidar das necessidades de manutenção de sua equipe:• Deixe constantemente as expectativas bem claras – cada membro da equipe precisa sentir-se pertencente ao grupo e saber que seu papel é vital.• Proporcione informações e treinamentos para habilidades de uma equipe.• Abra espaço para compartilhar – não se preocupar apenas em desempenhar as tarefas, mas uns com os outros. • Sempre dê ênfase à presença de Deus – iniciar cada encontro com uma oração. Desenvolver projetos de oração intercessória durante os encontros.4. Honra- Ler Rom. 12:10. O valor que atribuímos às pessoas faz toda a diferença em como as tratamos e como somos tratados por elas. A honra determina o sucesso do nosso ministério. Valorize as pessoas através de cartões de aniversário, agradecimentos, telefonemas, visitas, etc. Nossa própria imagem influencia significativamente nossa “imagem” das pessoas. Quando vemos outros da maneira como Deus os vê, passamos a tratá-los como Deus os trata também.Servir em uma atmosfera de respeito mútuo e encorajamento torna o ministério gostoso e digno de todo esforço.Referência: Jutila, Craig. 4 Princípios Fundamentais para Líderes de Ministério Infantil. São Paulo: Editora Vida, 2004.Departamento dos Ministérios das CriançasO Departamento dos Ministérios das Crianças é organizado para promover e coordenar o ministério para as crianças da igreja, bem como para envolver as crianças no serviço pelos outros. A ordem de Cristo para apascentar os cordeiros provê o incentivo para a igreja enfrentar as necessidades das crianças por educação, companheirismo, adoração, mordomia e empenho missionário.A mente ativa das crianças extrai significado de toda experiência. "As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida têm mais que ver com a formação do seu caráter que tudo que ela aprenda em anos posterioresEste é o tempo de começar a educá-las "para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem""Quando Jesus disse aos discípulos que não impedissem as crianças de ir ter com Ele, falava a todos os Seus seguidores em todos os tempos -aos oficiais da igreja, aos ministros, auxiliares e todos os cristãos. Jesus está atraindo as crianças, e ordena-nos: 'Deixai vir os meninos a Mim', como se quisesse dizer: Eles virão, se os não impedirdes." - O Desejado de Todas as Nações, pág. 517."Toda criança pode adquirir conhecimento como Jesus o adquiriu." -Ministério em Favor das Crianças Adventistas do Sétimo Dia. -Toda pessoa, na comunidade da igreja, tem a responsabilidade de exercer uma influência positiva sobre as crianças. Proporcionar às crianças oportunidades de participação, interação e liderança numa variedade de aspectos de educação religiosa lhes dá um senso de inclusão como valiosos membros da família da igreja, tende a conduzi-Ias a Jesus e lhes ensina a encarar a vida de uma perspectiva adventista do sétimo dia. Ministério em Favor das Crianças Que Não Pertencem à Igreja. - A Bíblia toma claro que Deus tem especial interesse pelas crianças que não pertencem à família da igreja. O empenho pelas crianças dentro da influência da igreja terá resultados de longo alcance, um dos quais será conquistar os pais para o Senhor. O Departamento dos Ministérios das Crianças tem responsabilidade por tais programas tradicionais de penetração missionária como: Escolas Cristãs de Férias, Escolas Sabatinas Filiais Para Crianças, Clubes Bíblicos na Vizinhança e Horas de Histórias. Nas igrejas que não possuem o Departamento dos Ministérios das Crianças, as Escolas Cristãs de Férias, as Escolas Sabatinas Filiais Para Crianças, os Clubes Bíblicos na Vizinhança e as Horas de Histórias ficarão sob a direção do Departamento da Escola Sabatina. (Ver pág. 96.) Envolver as Crianças Adventistas do Sétimo Dia no Serviço aos Outros. - A participação não somente aumenta as capacidades e assegura às crianças que elas são uma parte integrante da família da igreja, mas - o que é mais importante -o envolvimento no serviço aos outros constitui uma parte significativa do seu crescimento na graça. Esforços criativos para envolver as crianças irão ajudá-las a estabelecer um padrão de solicitude pelos outros que poderá, apropriadamente, continuar no decorrer da vida. Salvaguardando as Crianças. - Em Mateus 18:6, Cristo falou energicamente a respeito dos que prejudicassem as crianças intencionalmente: "Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar." A igreja local deve tomar medidas razoáveis para salvaguardar as crianças engajadas em atividades patrocinadas pela igreja, escolhendo pessoas com elevada formação espiritual e moral como dirigentes e participantes nos programas para crianças.A Comissão dos Ministérios das Crianças. - A Comissão dos Ministérios das Crianças atua sob a direção da Comissão da Igreja ou da Comissão dos Ministérios Pessoais. Os membros serão escolhidos com base na intensidade do seu interesse e perícia em trabalhar com crianças. O número de membros variará de acordo com as necessidades de cada igreja.O(a) Coordenador(a) dos Ministérios das Crianças. - O(a) coordenador(a) dos Ministérios das Crianças é eleito(a) pela igreja e deverá ser uma pessoa de excelência moral e ética, que demonstre amor e dedicação a Deus, à igreja e às crianças e tenha habilidade e experiência para trabalhar com crianças.

Ensinando Crianças de Lares Problemáticos

Ensinando Crianças de Lares Problemáticos Nenhum lar está isento de problemas. Porém, um número cada vez maior de famílias, em nossos dias são disfuncionais. As famílias entram às vezes em crise quando um dos pais falta, seja por causa de morte, suicídio, ou divórcio. Padrões destrutivos também são encontrados até mesmo nos lares em que os dois, pai e mãe, estão presentes. Alguns pais tão traumatizados por eventos penosos que viveram no passado que não conseguem satisfazer as necessidades dos filhos. É enorme o número de crianças obrigadas a viver em ambientes negativos devido irá crônica, negligência, ou outras formas de abuso. Procure Entender a Percepção das Crianças de Lares com Problemas As crianças de lares com problemas são muitas vezes perseguidas por sentimentos de medo ou desespero. Muitas sentem solidão e isolamento, pensando que seus problemas são únicos. Elas ficam confusas porque amam os pais, porém sentem-se geralmente impelidas pelo desejo de obter a aceitação dos pais – mesmo que essa seja impossível. Quando fracassam em suas tentativas de agradar, sua falsa culpa (sentir-se mal sobre o que pensam ter feito) se transforma em vergonha (sentir-se mal sobre quem pensam que são) e acabam convencidas de que não têm valor. Fique Atento aos Sintomas das Crianças Magoadas As crianças de lares com problemas aprendem três regras: NÃO CONFIE /NÃO SINTA /NÃO FALE. Muitas delas transferem essas regras para o relacionamento fora de casa. Embora muitos desses meninos e meninas vivam continuamente em um estado de negação, construindo mundos de fantasia para bloquear os seus problemas, outros podem torna-se calados, não se comunicando com naturalidade. Num grupo, essas crianças muitas vezes parecem desatentas ou retraídas. Elas talvez tenham dificuldade em prestar atenção ou não queiram participar das atividades. Algumas crianças magoadas podem demonstrar irá ou agressividade. Outras podem se agarrar ás pessoas ou bancar o palhaço, mostrando sua necessidade de aceitação e afeto ao solicitar atenção permanente – de maneira positiva ou negativa. Um desafio enfrentando pelos que trabalham com crianças é discernir a razão do comportamento delas. Precisamos de ajuda do Espírito Santo para descobrir quais as crianças cujos problemas exigem tratamento especial. Devemos lembrar que as necessidades de todas as crianças (de todo mundo, por sinal) são basicamente as mesmas. Todos precisam de respeito e atenção, incentivo e amor. O professor desempenha às vezes um papel vital como o único adulto capaz de ajudar crianças carentes, a ver o seu valor aos olhos de Deus. Permita que Deus use Você para Satisfazer as Necessidades das Crianças Perturbadas. 1. Planeje sua aula de modo que Cristo seja o tema Central. Ao trabalhar com crianças necessitadas, compreenda que a melhor maneira de resolver os problemas delas é fazê-las conhecer a Deus, recebendo Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Evangelize e discipule: apresente às crianças Aquele que irá acompanhá-las vida a fora para satisfazer cada necessidade.2. Faça cada criança sentir-se bem-vinda e aceita. Neutralize os sentimentos de rejeição que as crianças possam ter, cumprimentando cada uma com um sorriso amigo, uma palavra amável, e a mão no ombro. Demonstre-lhes que você está contente com a presença delas. Trate cada uma com respeito. O amor de Deus por nós não se baseia em nossa aparência ou no que fazemos.3. Torne sua classe um lugar seguro e estável. Para as crianças cuja situação familiar é caótica, um ambiente agradável e ordeiro, com certa rotina, pode ser um oásis. Peça ajuda de Deus para capacitá-lo a ser bem–humorado e mostrar amor.4. Discipline adequadamente. Os lares com problemas são freqüentemente caracterizados por padrões de disciplina rígidos, inconsistentes ou permissivos. Estabeleça, explique e reforce regras simples para classe, com palavras bondosas, firmes e consistentes. Quando for necessária correção, critique o comportamento e não a criança. Deixe que esta saiba que você acredita que ela pode melhorar.5. Ofereça um programa interessante e desafiador. As crianças com problemas dificilmente tem oportunidade de participar de divertimentos saudáveis. Procure envolve-las em atividades criativas que lhes irão estimular o crescimento. Ajude as crianças carentes a preencher os vazios em sua vida diária, sugerindo maneiras de passar as horas de lazer ou solidárias em atividades que agradem ao senhor. Ensine-as a escolher os amigos com sabedoria. Ajude-as a conhecer livros cristãos. Considere levá-las a passeios e excursões no campo.6. Modele a vida cristã vitoriosa. Você pode ser o único adulto salvo na vida de uma criança necessitada. Deixe que os meninos e meninas vejam Cristo em você. Não tente dar ás crianças a falsa impressão de que você é perfeito; em vez disso, seja transparente. Quando apropriados, conte as dificuldades que enfrentou e explique as maneiras como foi ajudado por Deus durante as crises.7. Ouça as crianças e incentive-as a falar. As crianças que passam por problemas quase sempre precisam expressar seus temores e preocupações. Fique à disposição delas e tome tempo para ouvi-las com atenção. Pergunte às crianças sobre os seus interesses e atividades. Enquanto falam, faça comentários positivos. Não force detalhes, mas mostre que se importa sinceramente. Ajude as crianças a pensarem positivamente sobre elas mesmas e a desenvolverem alvos para o futuro. Ganhe a confiança delas, mantendo em sigilo as informações recebidas delas.8. Assegure e encoraje as crianças. Assegure as crianças do amor e aceitação de Deus. Conte a elas que Ele deseja perdoar e salvar. Ajude-as a compreender que não precisam sentir culpa quando outros agem errado (membros mais velhos da família ou vizinho). Faça elas se sentirem especiais e dignas, elogiando a sua resistência. Compartilhe Escrituras que falem dos planos especiais de Deus para a vida de cada criança (por exemplo, Jeremias 29.11).9. Desenvolva confiança. Mostre às crianças, pelas reações consistentes e piedosas, que você é digno da confiança delas. Evite criticar as crianças ou os pais. Não desperte as defesas delas nem aumente o conflito que já sentem. Sentem que fizer uma promessa, não deixe de cumpri-la rapidamente.10. Ensine às crianças versículos-chave aos quais possam recorrer. Os meninos e meninas em situações difíceis precisam saber o que é errado e como agir certo. Eles necessitam do consolo das promessas de Deus. Ajude-os a guardar no coração versículos que falem dos padrões de Deus e os assegure do Seu amor e proteção.11. Ore com as crianças e pro elas. As crianças de lares com problemas muitas vezes se sentem engaioladas, solitárias e com medo. Ajude-as a compreender que Deus está sempre vigilante e atento. Encoraje-as a se voltarem para Ele quando precisarem de ajuda. Mostre sua preocupação sincera, ore pelas necessidades especificas das crianças. Estabeleça uma Política para tratar dos Problemas Graves de abuso Uma criança pode precisar de mais ajuda do que você pode dar. Prepare uma política-padrão para tratar dos casos de abuso severo. Se achar que uma criança está sendo fisicamente maltratada ou abusada sexualmente, é necessário notificar às autoridades. Consulte o seu supervisor ou Pastor. Ajude a criança a compreender que você tem a responsabilidade de protegê-la. Assegure-a do seu amor e apoio contínuos.

PENSE COMO CRIANÇA

Pense como Criança Toda vez em que o apóstolo encontrava alguém, ele procurava pensar da maneira como aquela pessoa pensava para ganhá-la para o Senhor (1Corintios 9:19-23). Quando falava aos judeus, Paulo “procedia como judeu”. É bem provável que se referisse á sua procedência judia; sem duvida mostrou respeito e conhecimento das leis e costumes todas as leis judaicas. Quando se aproximava de alguém “fraco” – alguém que estivesse passando dificuldades – ele “se fazia fraco”. Paulo talvez mencionasse os seus sofrimentos pessoais, para que o ouvinte soubesse que o apóstolo tinha condições de compreendê-lo. A partir desse ponto, ficava mais fácil explicar os meios pelos quais Jesus pode ajudar as pessoas aflitas com algum problema.Para ser realmente eficaz em alcançar as crianças para Cristo, cada professor deve tornar-se “como uma criança”. Não se esqueça de que as crianças não possuem o mesmo conhecimento, capacidade de raciocínio, ou experiência dos adultos. Á medida que ensina, procure imaginar o quadro que a criança forma em sua mente de acordo com a informação que dá a ela. Para isto, você e eu devemos usar T-A-T-O: Podemos aprender a Pensar como as Crianças! Preste Atenção no Vocabulário da Criança Os quadros mentais formados pela criança são influenciados por objetivos ou costumes familiares. O que as crianças vêem quando você diz: “Jesus derramou seu sangue por você? Elas podem pensar imediatamente no leite que ela derramou quando o copo virou na mesa, na hora do café. Você deve então considerar cuidadosamente as palavras que usa e explicar qualquer uma que possa causar mal-entendidos. Vai dizer-lhes que: Jesus deu o seu sangue quando morreu na cruz (Hebreus 9.22; Mateus 26.28).O que eles visualizam quando você conta que Jesus usou eram cinco pães e dois peixes para alimentar as multidões? Provavelmente pensarão em pães como os que as mães compram na padaria. Todavia, os “pães” que Jesus usou eram pequenos, redondos, e achatados como os pães sem fermentos. Você talvez possa encontrar ou fazer um desenho, mostrando como seriam os pães ou levar alguns pães sem fermento para a classe. É possível que eles nem conheçam o termo multidões. Portanto, ao contar a história, explique com gestos e sinônimos que “multidões são grupos e mais grupos de pessoas, muitas delas, milhares!”. A sua familiaridade com um relato bíblico pode fazê-lo pensar que a Escritura é auto-explicativa. Por exemplo: “É dos pecados que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios” (Mateus 14.20). Esta passagem não diz necessariamente à criança como terminou a história dos cinco mil alimentos. O que o verbo “recolher” significa para as crianças? E sobejaram? Use suas próprias palavras; coloque as histórias bíblicas em linguagem simples e moderna. Quando os discípulos começaram a recolher todos os pedaços que sobraram dos pães e dos peixes, eles ainda ficaram com doze cestos cheios! Apresente os Conceitos Abstratos com Cuidado As crianças pequenas pensam concretamente, ligando as palavras a objetivos ou experiências sensoriais ( vista, som, odores,etc.) em seu mundo diário. Elas acham as idéias abstratas difíceis de entender. Todavia, as verdades bíblicas relativas á Salvação e ao crescimento espiritual tendem a ser abstratas. Como podemos apresentar esses conceitos às crianças? Dando uma explicação adequada e oferecendo exemplos que irão capacitá-las a associar a idéia abstrata a um comportamento ou evento concreto. Confiança é uma idéia abstrata, mas as crianças podem entendê-la quando ouvem exemplos como estes:Se você subir numa árvore e não puder descer, precisa de alguém de confiante para ajudá-lo, não é? Você ouve seu pai que está lá embaixo dizer: - Pule que eu pego você. Você sabe que ele é forte. - Acredito que você me pega, papai – você responde, mas mesmo assim não pula.- Pule – diz ele novamente. – Sou forte e amo você, vou pegá-lo.Você provavelmente vai dizer: - Está bem. Lá vou eu!Você pula porque acredita que seu pai segurá-lo antes que caia no chão: Você responde, mas mesmo assim não pula.Confiar significa colocar sua completa confiança em Deus e nas suas promessas; significa considerar confiável ou verdadeiro. Depois da atitude de confiança, a ação é o próximo passo. Sua ação prova que confiou Quando você confia em Deus para ajudá-lo na sua tarefa de casa, não crê somente na ajuda d'Ele; mas prova a sua confiança pedindo que o auxilie e depois começa a estudar, esperando que o oriente enquanto trabalha.A misericórdia é outro conceito abstrato. Ter misericórdia é suspender o castigo e mostrar bondade quando esta é imerecida. Você explicaria a misericórdia para uma criança de seis anos, como o faria a uma de doze? Não. A de doze anos talvez só precise da definição, mas a de seis anos exigiria uma explicação mais completa em termos mais simples. Apresente a ela um retrato verbal completo:O que é misericórdia? Misericórdia é não ser castigado – embora você mereça o castigo. Vamos dizer que haja uma regra em sua casa que você deve guardar seus jogos logo que acabe de brincar com ele. Se não fizer isso, será castigado. Você esquece de recolher as peças do jogo. De fato, você o deixa bem no meio da sala. Mas, dessa vez sua mãe decide não castigá-lo apesar da sua desobediência. Sua mãe usou de misericórdia com você. Deus mostra a sua misericórdia para nós de modo parecido com este. Embora mereçamos ser castigados pelos nossos pecados, Ele nos perdoa porque Jesus morreu por nós. Escolha verdades abstratas em espíritos de oração. Verifique se são apropriadas à idade dos alunos. Algumas podem estar além do entendimento mental de certas faixas etárias. Uma criança de cinco anos pode compreender que Jesus é o pão da Vida? Ou deixará de pensar que pode alcançar a Vida Eterna se comer algum tipo especial de pão? Estas são perguntas que vale a pena considerar. Confie em Deus para receber sabedoria que o ajude a discernir quais os conceitos a apresentar à sua classe e como apresentá-los. Tenha em Mente o Ambiente da Criança A fim de pensar como a criança, você precisa também descobrir o ambiente em que cada uma vive e determinar como ele afeta as percepções dela. Ela está crescendo na cidade ou no campo? Quais são seus antecedentes éticos ou culturais? Qual o seu nível de estudo? As experiências cumulativas de cada criança influenciam sua compreensão do que você está dizendo.Não esqueça também o grau de exposição da criança à Palavra de Deus. O que sabe sobre a Bíblia? Ela pertence a um lar cristão onde a leitura bíblica faz parte da vida diária, ou a uma família que não faz parte da igreja e nem sequer possui uma Bíblia? Há quanto tempo ela freqüenta a Escola Bíblica Dominical, a igreja, ou a uma turminha da bíblia? Ela tem Bíblia? Lê a mesma regularmente? A criança familiarizada com a Palavra de Deus terá muito mais facilidade de compreensão do que a que não teve contato com a Bíblia. Procure saber os diversos níveis de exposição enquanto ensina. Uma referencia a Davi e Golias que, num grupo de crianças que conhece a Escritura, possibilitaria você a enfatizar um ponto sobre o poder de Deus para realizar o impossível, não teria significado para um grupo com pouco conhecimento bíblico.À medida que você se torna sensível ao vocabulário das crianças, considera o estágio de desenvolvimento mental delas e aprende sobre o ambiente individual de cada uma, começará a mostrar T-A-T-O, a pensar como as crianças. Confie então no Espírito Santo para honrar os seus esforços e usar você para ensinar as verdades maravilhosas de Deus às crianças